Há dias elementos do Move, foram ver algumas soluções, das muitas possíveis (grades de vegetação, fachinas vivas, prumos com estacaria viva, plantações vegetais, mantas com geotêxteis e biorolos, etc. etc.) de renaturalização de margens de linhas de água.
São técnicas usadas em inúmeras intervenções realizadas em linhas de água dos concelhos vizinhos do Porto, Valongo e Gaia respeitando a função dos sistemas fluviais.
As "regularizações" ocorridas no âmbito das obras da linha do Metro tiveram essencialmente a preocupação de evitar cheias futuras, não ocorrendo aos projectistas nem aos responsáveis políticos e ambientais, alternativas que valorizassem ambientalmente o rio Tinto. E garantidamente não foi por desconhecimento.
Os decisores enterraram já e negligentemente, uma parte rica e muito substancial da vida e das histórias do nosso rio. Mas devem corrigir erros e empenhar-se na valorização e reabilitação de vários troços do rio que restam, conferindo-lhe dignidade.
Citando o nosso amigo Pedro Teiga “Os rios são para a vida!”
Ouvir a água a correr e o cantar do rouxinol. Escutar histórias dos nossos avós. Tocar no salgueiro e na biodiversidade. Sentir a dor da poluição e dos moinhos destroçados. Aprender como se leva a água ao moinho! Como se leva a água ao cimo da montanha! E compreender como se ultrapassam obstáculos!
Para sabermos agir e melhorar a história da nossa vida!”
Temos de defender o nosso rio de uma morte anunciada.
1 comentário:
É o sonho que comanda a vida, e acho louvável e muito digno o vosso trabalho.
Os Riotintenses não querem saber do rio, o que é muito triste!!! Os que estão no poder só conseguem sonhar com as suas carreiras pessoais.
Não estou a dizer que devem desistir, mas que a coisa vai ser dificil, lá isso vai!
Exemplo, coragem e bom trabalho é o que vos desejo.
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