Dois anos depois, mais uns milhões gastos e
uma gestão incapaz do processo de remodelação da ETAR. A gestora Águas
de Gondomar nega o óbvio quando a ETAR de Rio Tinto continua a ser um
foco brutal de poluição por não tratar as águas residuais de origem
doméstica da cidade de Rio Tinto em condições aceitáveis de as drenar no
meio hídrico rio Tinto.
No período estival, não há margem para dúvidas: na zona de Pêgo
Negro, ainda que o efluente esteja dentro dos valores admitidos pelo
Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto de 1998, a simples inspeção
visual das águas prova que a ETAR de Rio Tinto faz do rio um esgoto.
Podem negar conhecimentos científicos e técnicos disponíveis. Podem
reduzir a zero argumentos pensados e razoáveis que nenhuma pessoa
inteligente devia ignorar. Podem gastar o dinheiro de todos sem que se
exija o reporte dos ganhos reais obtidos. Podem conviver tranquilos com
um efluente “carregado” a correr livremente num parque verde, o Parque
Oriental. Não podem negar a realidade: A ETAR de Rio Tinto é um problema ambiental grave!
Para analisar e partilhar uma solução já apresentada ao director da
ARH-Norte que se impõe e tem de merecer a decisão politica e técnico
urgente, convidámos os candidatos às próximas eleições autárquicas (Gondomar e Rio Tinto) a acompanhar-nos numa visita ao estado do rio Tinto,
desde a Ponte de Pêgo Negro até às áreas de drenagem da ETAR, no dia 18
de Setembro, pelas 17,30h, com local de encontro junto à ponte de Pêgo
Negro, em Campanhã.
Nesta visita, aberta à população em geral, esperamos contar com a presença dos referidos candidatos, como forma de demonstrarem que não se alheiam dos problemas do nosso rio.
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