Porque:
- não pode ser de outro modo;
- Rio Tinto já tem construção excessiva;
- Rio Tinto não tem uma zona verde para a dimensão populacional que apresenta;
- a recuperação do rio Tinto no centro da cidade é perfeitamente possível;
- o aumento da qualidade de vida dos que cá moram é fundamental;
- os riotintenses merecem que os decisores políticos não voltem a ter visões curtas.
Alguns comentários sobre
o futuro centro cívico de Rio Tinto anunciado pelo executivo da Câmara Municipal de Gondomar através do jornal Vivacidade.
Zona A - Antigo
terreno da feira de Rio Tinto
O atual executivo da CMG,
e muito bem, rejeitou a construção das torres de habitação nesta
zona. Mas a proposta para este espaço não vai de encontro a uma
utilização permanente. A solução final tem que ser versátil e
servir a população todos os dias do ano. Afinal trata-se de um dos
terrenos mais nobres da freguesia. Um terreiro para efemérides
pontuais não é suficiente, ainda que essa função possa, também,
vir a ser atribuída a esse espaço.
Zona B - Espaço entre
a linha de Metro e a Avenida do Rio
Genericamente deverá ser
uma zona arborizada, naturalizada numa extensão máxima e potenciada
pela ribeira da Castanheira e pelo rio Tinto. O desentubamento do rio
Tinto não pode ser hipotecado. A Avenida do Rio pode e deve ser
repensada e perder grande parte da largura que não necessita para a
função que desempenha. O executivo da CMG parece ter deixado cair a
ligação viária entre o Parque Nascente e a rotunda do Centro de
Saúde. Esperamos que essa solução se venha a manter.
Zona C - Espaço entre
os moinhos da Vitória e os moinhos de Vila Cova
Esta zona deve ser
incluída no centro cívico, o potencial dos moinhos recuperados será
inestimável para Rio Tinto.
Zona D - Zona superior
à Avenida do Rio, conhecida como "Quinta do Cristóvão"
O executivo da CMG
continua a defender propostas do passado, como a construção de um
hotel e a construção de blocos para habitação. Esta solução não
defende o interesse dos riotintenses. A naturalização e arborização
dessa zona serão fundamentais para que o Parque do Centro Cívico
assuma o potencial necessário para uma cidade que tem 50 000
habitantes. Havendo vontade política será possível reverter erros
do passado e impedir a implantação de mais betão. A CMG não tem
que partir de uma posição frágil para esta negociação.
Historicamente esta zona era um espaço agrícola e deverá ser um
espaço verde. Há claras alternativas à proposta apresentada pela
CMG. É possível sonhar com um centro cívico que se adeque a uma
cidade com a dimensão populacional como Rio Tinto. Contrapartidas e
jogos de interesses não poderão hipotecar o futuro.
Movimento em Defesa do
Rio Tinto
planta da proposta de centro cívico a que se refere o texto
planta da proposta de centro cívico a que se refere o texto
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