Conforme estava programado, realizou-se, hoje, de manhã, uma caminhada até à foz do rio Tinto.
Cerca de trinta pessoas, de várias gerações, compareceram, junto da Casa da Juventude, para enfrentarem alguns quilómetros de marcha e muito calor.
Uma primeira paragem junto às obras do metro que, quanto a nós, não estão a salvaguardar devidamente, todos os valores ambientais nesta zona tão sensível.
Aqui estivemos há poucos meses, numa acção de limpeza. Agora a zona está vedada por causa das obras, mas os resultados dessa nossa acção ainda são visíveis. Aqui não se vê lixo.
Voltamos a passar por estes campos
Um pachorrento cavalo, sob o viaduto da movimentada estrada, olhava-nos, com curiosidade
Uma paragem para contemplar uma parte das obras que conduzirão ao futuro Parque Oriental do Porto, que terá, também, implicações com a bacia do rio Tinto
Uma paragem para contemplar uma parte das obras que conduzirão ao futuro Parque Oriental do Porto, que terá, também, implicações com a bacia do rio Tinto
Observando uma antiga levada que os agricultores construiram para irrigarem as suas terras. Hoje, a poluição é evidente
O Engº Pedro Teiga, grande amigo do Movimento, que orientou esta acção, propõe 30 segundos de silêncio dos participantes, para se escutarem os sons da natureza.
Ainda uma paragem para se observar o rio, de águas castanhas e turvas, já perto da foz
O Engº Pedro Teiga, grande amigo do Movimento, que orientou esta acção, propõe 30 segundos de silêncio dos participantes, para se escutarem os sons da natureza.
Ainda uma paragem para se observar o rio, de águas castanhas e turvas, já perto da foz
3 comentários:
Bom dia
tive oportunidade de participar nesta visita, gostei muito!
Força ao movimento e obrigada pela vossa luta!!!
Abraço
Sónia
Na última caminhada que o Movimento organizou, passamos em alguns locais, que mereceram reparos por parte das entidades competentes. Mostraram interesse em remover pequenas montureiras. No entanto, passado mês e meio as roupas abandonadas e os pequenos monturos ainda continuam no mesmo local.
Sou eu que o digo:
A Vida (do rio e a nossa vida) será mais dura e precária se não actuarmos localmente e com o esforço de todos, sobre a realidade chocante que os nossos olhos captaram.
É missão do Movimento colaborar na consciencialização dos danos que a nossa (in)civilização tem criado ao rio.
Por onde andam e com que visão actuam, as entidades competentes e os representantes eleitos? Que é feito da energia para salvar o rio, as suas margens e a ainda surpreendente biodiversidade?
Pode muito bem ser do calor, do conforto dos gabinetes, das agendas, da escuridão, do excesso de luz, ou de qualquer outro juízo e pretexto, mas que é inadmissível esta ausência.
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