sábado, 4 de outubro de 2014

MAIS BETÃO AQUI? NÃO!


ZERO DE BETÃO PARA O CENTRO CÍVICO DE RIO TINTO
Porque:
  • não pode ser de outro modo;
  • Rio Tinto já tem construção excessiva;
  • Rio Tinto não tem uma zona verde para a dimensão populacional que apresenta;
  • a recuperação do rio Tinto no centro da cidade é perfeitamente possível;
  • o aumento da qualidade de vida dos que cá moram é fundamental;
  • os riotintenses merecem que os decisores políticos não voltem a ter visões curtas.
Alguns comentários sobre o futuro centro cívico de Rio Tinto anunciado pelo executivo da Câmara Municipal de Gondomar através do jornal Vivacidade.
Zona A - Antigo terreno da feira de Rio Tinto
O atual executivo da CMG, e muito bem, rejeitou a construção das torres de habitação nesta zona. Mas a proposta para este espaço não vai de encontro a uma utilização permanente. A solução final tem que ser versátil e servir a população todos os dias do ano. Afinal trata-se de um dos terrenos mais nobres da freguesia. Um terreiro para efemérides pontuais não é suficiente, ainda que essa função possa, também, vir a ser atribuída a esse espaço.
Zona B - Espaço entre a linha de Metro e a Avenida do Rio
Genericamente deverá ser uma zona arborizada, naturalizada numa extensão máxima e potenciada pela ribeira da Castanheira e pelo rio Tinto. O desentubamento do rio Tinto não pode ser hipotecado. A Avenida do Rio pode e deve ser repensada e perder grande parte da largura que não necessita para a função que desempenha. O executivo da CMG parece ter deixado cair a ligação viária entre o Parque Nascente e a rotunda do Centro de Saúde. Esperamos que essa solução se venha a manter.
Zona C - Espaço entre os moinhos da Vitória e os moinhos de Vila Cova
Esta zona deve ser incluída no centro cívico, o potencial dos moinhos recuperados será inestimável para Rio Tinto.
Zona D - Zona superior à Avenida do Rio, conhecida como "Quinta do Cristóvão"
O executivo da CMG continua a defender propostas do passado, como a construção de um hotel e a construção de blocos para habitação. Esta solução não defende o interesse dos riotintenses. A naturalização e arborização dessa zona serão fundamentais para que o Parque do Centro Cívico assuma o potencial necessário para uma cidade que tem 50 000 habitantes. Havendo vontade política será possível reverter erros do passado e impedir a implantação de mais betão. A CMG não tem que partir de uma posição frágil para esta negociação. Historicamente esta zona era um espaço agrícola e deverá ser um espaço verde. Há claras alternativas à proposta apresentada pela CMG. É possível sonhar com um centro cívico que se adeque a uma cidade com a dimensão populacional como Rio Tinto. Contrapartidas e jogos de interesses não poderão hipotecar o futuro.

Movimento em Defesa do Rio Tinto

planta da proposta de centro cívico a que se refere o texto

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