Este não é o primeiro estudo deste tipo realizado no rio Tinto. O diagnóstico e
as propostas de melhoria são os primeiros passos. Espera-se que o
projeto depois de terminado não fique na gaveta, como aconteceu com
outros. Durante a assinatura do protocolo ficou claro que um primeiro
passo não levará a lado algum se não houver uma vontade clara por parte
dos municípios atravessados pela bacia hidrográfica do rio Tinto.
O
Movimento em Defesa do Rio Tinto foi convidado a assistir à assinatura
do protocolo e esteve presente. Como sempre, estamos disponíveis em colaborar em ações que
visem a reabilitação do nosso rio.
3 comentários:
Há imensas coisas que podem e devem avançar a par desse (mais um) estudo muitas aqui tratadas neste imprescindível blog para quem estiver interessado no rio Tinto.
A limpeza do leito, a educação ambiental, uma ação persistente e de incentivo à ligação ao saneamento, a comunicação de resultados alcançados, tolerância zero para quem constrói ilegalmente nas linhas de água, a desobstrução de algumas margens antecipando a construção de caminhos pedonais, etc., etc.
De acordo com o comentário anterior. Se não são postas no terreno é porque genuinamente o rio não é problema para os aquecem o rabo nas cadeiras do poder.
Uma sugestão foi feita em 2008 ao senhor vereador Castro Neves continua a aguardar..., concretização. A medida por si representaria uma alteração positiva para as linhas de água: a afectação permanente de uma equipa aos rios e ribeiras.
Alguém concebe, hoje, não manter asseados os arruamentos? E porque não os rios?
A sugestão faz sentido para fazer o quê?
- Identificar e comunicar pontos críticos, abusos e ilegalidades;
- Sensibilizar e atuar para alcançar a eliminação de ligações ilegais;
- Executar intervenções selectivas e orientadas para a manutenção da biodiversidade e proteção das margens;
- Entre muitas outras ações de melhoria e em beneficio dos sistemas fluviais.
Tudo isto vai de encontro ao que a Adelaide sugeriu. Porque não avança a mesma?
É louvável que a LIPOR tenha reunido as entidades a quem compete tomar medidas para reabilitar o rio Tinto em torno de um "Programa de Monitorização da Qualidade da Água no Rio Tinto", tanto mais que essa não é uma atribuição estatutária daquela Associação de Municípios.
Mas é lamentável que seja necessário esperar mais três anos pela elaboração de propostas e ações que levem à requalificação do rio Tinto!
Se a monitorização não for acompanhada, desde o início, de medidas no terreno, acontecerá o mesmo que há cerca de uma década, quando se gastaram cerca de dois milhões de euros no leito e margens do rio Tinto sem qualquer resultado prático, também à "boleia" de um estudo encomendado pela LIPOR.
Fazemos votos para que o protocolo agora celebrado, em plena época eleitoral autárquica, não seja apenas uma tentativa para "amortecer" o descontentamento das populações perante a escandalosa situação do rio Tinto.
A propósito de eleições autárquicas: não surpreende que as candidaturas do PS e dos (In)dependentes "alaranjados" ignorem as perguntas do Movimento. Afinal de contas a coerência é uma virtude ...! Mas é estranho que outras candidaturas tardem na resposta, sobretudo se se tiver em consideração o trabalho que as respetivas forças politicas fizeram na Assembleia Municipal de Gondomar em torno do rio Tinto, das suas margens e zonas adjacentes, ao longo do mandato em curso.
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