Na sua edição de hoje,
o Jornal de Notícias a propósito dos 20 anos do Parque da Cidade do
Porto, publica um texto sugestivamente titulado “ Parque Oriental
parou no rio Tinto”.
Nele é citado Sidónio
Pardal, arquiteto que projetou estes parques :”O Parque Oriental
não pode prosseguir enquanto não for despoluído o rio Tinto”.
No referido texto
refere-se “o parque está no Porto e a poluição sai de Gondomar,
o que dá ao problema dimensão intermunicipal”.
São depois referenciados
os problemas que a ETAR de Rio Tinto acarreta para o rio.
Designadamente, como tantas vezes temos alertado, dela se diz:ӎ
um paradoxo;o rio está muito mais poluído a jusante do que a
montante”.
Entretanto, registam-se
as declarações do atual Presidente da Câmara Municipal de Gondomar
segundo o qual lhe parece mais adequado, para resolver o problema da
ETAR, “prolongar o emissário até à ETAR do Freixo(Porto) que tem
capacidade para tal”. Esta é a solução que, desde há muito, o
nosso Movimento tem repetidamente defendido, ou não possuindo a ETAR do Freixo capacidade para tal, o seu prolongamento até ao estuário do Douro. Aliás, a reportagem é
ilustrada por uma foto em que o autarca observa o estado lamentável
do rio junto da ETAR do Meiral, em iniciativa promovida pelo MoVe Rio
Tinto e onde, mais uma vez, manifestámos, perante diversos
candidatos às eleições autárquicas, as nossas posições sobre a
problemática da poluição do nosso rio.
Esta notícia vem
confirmar a justeza das nossas denúncias, mas, ao mesmo tempo,
constitui um registo que responsabiliza, para memória futura, os
decisores rsponsáveis que, tendo conhecimento dos dados do problema,
podem e devem agir no sentido da sua resolução.
1 comentário:
Começar por reunir os responsáveis da ARH-N, área metropolitana e Aguas de Gondomar e do Porto é urgente.
É tempo do presidente da Câmara dizer algo de novo e eficaz sobre este grave problema.
A Batista
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