Porque nunca é por demais insistir na divulgação de dados objectivos sobre aquilo que se passa no nosso rio, aqui divulgamos parte de um texto publicado na página "Jornalismo Porto Net", jornal digital da Licenciatura em Jornalismo e Ciências da Comunicação da Universidade do Porto:
"Estudo de investigador da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto revela nível de bactérias 100 vezes superior ao permitido por lei. Descargas ilegais são principal causa.
O rio Tinto, que nasce em Valongo e passa por Gondomar (Rio Tinto) e Porto, apresenta níveis de poluição elevados. O resultado das análises à água do rio mostra um valor de coliformes fecais e bactérias 100 vezes maior ao permitido por lei. As conclusão são de um estudo de Pedro Teiga, investigador da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, sobre rios e ribeiras em espaços edificados.
O estudo revela ainda a existência de larvas aquáticas que só sobrevivem em águas muito poluídas. As principais causas apontados pelo investigador são as descargas clandestinas provenientes dos saneamentos de habitações e o eventual erro no tratamento de águas no aterro da Lipor, em Valongo, e da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da freguesia de Rio Tinto.
Outro estudo, da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, confirma o nível de poluição "extrema" das águas do rio. A partir de colheitas de água realizadas em nove locais diferentes, detectou-se a presença de metais pesados (tais como chumbo e ferro) e nitratos. "
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