quarta-feira, 19 de maio de 2010

Soluções de bioengenharia

Há dias elementos do Move, foram ver algumas soluções, das muitas possíveis (grades de vegetação, fachinas vivas, prumos com estacaria viva, plantações vegetais, mantas com geotêxteis e biorolos, etc. etc.) de renaturalização de margens de linhas de água.

São técnicas usadas em inúmeras intervenções realizadas em linhas de água dos concelhos vizinhos do Porto, Valongo e Gaia respeitando a função dos sistemas fluviais.
As "regularizações" ocorridas no âmbito das obras da linha do Metro tiveram essencialmente a preocupação de evitar cheias futuras, não ocorrendo aos projectistas nem aos responsáveis políticos e ambientais, alternativas que valorizassem ambientalmente o rio Tinto. E garantidamente não foi por desconhecimento.
Os decisores enterraram já e negligentemente, uma parte rica e muito substancial da vida e das histórias do nosso rio. Mas devem corrigir erros e empenhar-se na valorização e reabilitação de vários troços do rio que restam, conferindo-lhe dignidade.


Citando o nosso amigo Pedro Teiga “Os rios são para a vida!”


Ouvir a água a correr e o cantar do rouxinol. Escutar histórias dos nossos avós. Tocar no salgueiro e na biodiversidade. Sentir a dor da poluição e dos moinhos destroçados. Aprender como se leva a água ao moinho! Como se leva a água ao cimo da montanha! E compreender como se ultrapassam obstáculos!
Para sabermos agir e melhorar a história da nossa vida!”

Temos de defender o nosso rio de uma morte anunciada.

1 comentário:

Adelaide Vieira disse...

É o sonho que comanda a vida, e acho louvável e muito digno o vosso trabalho.
Os Riotintenses não querem saber do rio, o que é muito triste!!! Os que estão no poder só conseguem sonhar com as suas carreiras pessoais.
Não estou a dizer que devem desistir, mas que a coisa vai ser dificil, lá isso vai!
Exemplo, coragem e bom trabalho é o que vos desejo.