segunda-feira, 8 de novembro de 2010

BIOSFERA - a não perder

Guiados pela mão conhecedora do nosso amigo Pedro Teiga, eis uma lição de inestimável valor que nos mostra duas realidades distintas:um troço de rio natural e um troço de rio entubado (neste caso o nosso rio Tinto). Vendo, e ouvindo, com atenção, entender-se-á ainda melhor, a razão por que lutamos pela devolução do nosso rio ao estado que a memória dos mais velhos ainda conserva.
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BIOSFERA
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3 comentários:

Adelaide Peixoto, Valongo disse...

Grande trabalho, realmente! E grande lição, também! Parabéns ao Movimento pelo Rio Tinto! Pela consulta ao trabalho já realizado, fiquei impressionada ao ver meio milhar de pessoas a caminhar pelo Rio Tinto.
Muitos Parabéns, mesmo!

Carlos Duarte Magalhães disse...

Adelaide, em nome do rio, um obrigado!
Apesar da persistência dos problemas e da recente privação do rio que representa a maior perda para a cidade e para as pessoas, matando inúmeras possibilidades de bem-estar e de desenvolvimento real, o rio está lá e espera uma oportunidade para a vida!
Na verdade tem sido centenas que tem tentado ajudar a melhorar o rio Tinto, mas quase sem sucesso. Há mais gente a falar do rio e a cuidar dele. Não há que perder a esperança, ainda que haja gente que sabe-se lá porquê, fique para trás.
O atraso e a falta de iniciativa para atacar os problemas, necessita de ideias e de energias que os responsáveis não tem e não querem reunir.
Há coisas demolidoras a avançar brutalmente que põem em evidência projectos e interesses de uma minoria. É assim no rio Tinto, tal como é assim por exemplo com o rio Sabor. Um crime de lesa-humanidade, tal é a riqueza natural, paisagística e patrimonial que a barragem vai matar.
Porque toleramos isto? Porque nos mantemos todos “ocupados, ocupados, ocupados, sem nenhum tempo para pensar, voltados para a manjedoura com os outros animais"?
Porque não investimos no que realmente interessa, a família, os amigos e a protecção do ambiente?

Cumprimentos fraternos

http://www.campoaberto.pt disse...

TRUCIDARAM O RIO


Prendei o rio
Maltratai o rio
Trucidai o rio
A água não morre
A água que é feita
De gotas inermes
Que um dia serão
Maiores que o rio
Grandes como o oceano
Fortes como os gelos
Os gelos polares
Que tudo arrebentam.


Manuel Bandeira
in Estrela da Manhã, 1935