sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Cadê o Projeto?

Em 28 de Agosto de 2015, conforme divulgámos aqui, foi assinado um protocolo  tendo em vista a candidatura do projeto de construção de um intersetor no nosso rio que conduzisse efluentes poluentes, designadamente das ETAR do Meiral e Freixo diretamente para o rio Douro.
Relembramos que esta solução foi defendida pelo nosso Movimento, durante vários anos, perante diversas vozes que nos apelidavam de irrealistas e utópicos.
Afinal, foi reconhecido que tínhamos razão e o projeto foi mesmo aprovado.Sabemos isso mas desconhecemos de que projeto concretamente se trata.
Já solicitámos, por mais de uma vez, à Câmara Municipal de Gondomar, designadamente através do Vereador do Ambiente, a consulta do mesmo. Consideramos que nos assiste esse direito, não só porque contribuímos com as nossas ideias para que ele surgisse como também porque há um dever de transparência que se impõe aos poderes nacionais ou locais, perante os cidadãos que juram servir. Aliás, "transparência" foi uma palavra-chave usada na campanha eleitoral que conduziu ao poder a atual equipa que gere a Câmara.
Mas, apesar das nossas insistências, o facto é que, com promessas, evasivas, adiamentos sucessivos, essa consulta nunca nos foi facultada. Porquê? Haverá algum inconveniente em que conheçamos os pormenores de tão importante projeto antes de serem iniciadas as obras nele previstas ?
Não deixa de ser inquietante esta situação.
Esperamos, pois, que muito brevemente, possamos ter, finalmente, acesso a este documento.

domingo, 11 de setembro de 2016

Não é uma rentrée,,,


Desde há muito que, quando o verão se aproxima do fim, sobretudo na esfera político.partidária, decorrem eventos a que se convencionou chamar "rentrée". Este termo foi recuperado do francês que tinha inicialmente apenas conotação escolar.
E, nesse contexto, os políticos fazem "rentrée" com  pompa e circunstância, para assinalar que acabaram as férias e se inicia um novo ciclo.
No nosso caso, isso não se aplica porque o Movimento não faz reentradas pela simples razão de que nunca se retira.
Seja qual for a estação do ano, continuamos atentos, a percorrer as margens do rio, a observar o que se passa, a detetar acontecimentos, a denunciar anomalias, a estudar, a propor soluções.
Não fazemos férias porque o rio continua a correr, a cidade a viver, os problemas a persistir.
E vamos continuar assim. Mesmo com o incómodo de algumas entidades que chega a passar por ameaças de corte de relações e de retaliações de ordem diversa.
Neste espaço iremos, brevemente, dar conta de uma série de questões que nos continuam a preocupar.
E isso, repetimos, não é uma "rentrée" mas antes o prosseguir de uma luta que nunca se interrompe e não se confina a calendários.