domingo, 11 de setembro de 2016

Não é uma rentrée,,,


Desde há muito que, quando o verão se aproxima do fim, sobretudo na esfera político.partidária, decorrem eventos a que se convencionou chamar "rentrée". Este termo foi recuperado do francês que tinha inicialmente apenas conotação escolar.
E, nesse contexto, os políticos fazem "rentrée" com  pompa e circunstância, para assinalar que acabaram as férias e se inicia um novo ciclo.
No nosso caso, isso não se aplica porque o Movimento não faz reentradas pela simples razão de que nunca se retira.
Seja qual for a estação do ano, continuamos atentos, a percorrer as margens do rio, a observar o que se passa, a detetar acontecimentos, a denunciar anomalias, a estudar, a propor soluções.
Não fazemos férias porque o rio continua a correr, a cidade a viver, os problemas a persistir.
E vamos continuar assim. Mesmo com o incómodo de algumas entidades que chega a passar por ameaças de corte de relações e de retaliações de ordem diversa.
Neste espaço iremos, brevemente, dar conta de uma série de questões que nos continuam a preocupar.
E isso, repetimos, não é uma "rentrée" mas antes o prosseguir de uma luta que nunca se interrompe e não se confina a calendários.

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