segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Caminhada ETAR - foz do rio Tinto

Conforme o previsto, a caminhada entre a ETAR  e a foz do rio Tinto decorreu na manhã de domingo.
Meia centena de pessoas, durante os cerca de cinco quilómetros do percurso, descobriram com agrado valiosos elementos do património natural que o vale do rio Tinto possui. 
Começamos pela ETAR do Meiral (em Rio Tinto) que com mais ou menos cosmética cont
inua a revelar-se infraestrutura incapaz de tratar o efluente que diariamente é rejeitado no rio.
A manhã serviu para anotar o essencial dos elementos patrimoniais, do estado pouco cuidado do Parque Oriental do Porto, de como o rio e as cheias vão modelando o novos territórios, de como as árvores plantadas enraízam a sustentação de margens e, para surpresa de muitos, descobrir os recantos naturais, os caminhos, a vegetação, as aves, uma paisagem perdida, aqui às nossas portas.
E a poluição... que não é só a da ETAR do Meiral. Várias linhas de água, as ribeiras de Cartes, de Bonjóia, de Campanhã, apresentam melhorias, mas a prova das ligações ilegais e de carga orgânica está bem presente em vários troços do rio.
Se nos ficarmos pelos problemas complexos apetece desistir. Mas quando se percorre o rio, todo o seu potencial ambiental e patrimonial, somos empurrados para um conjunto de importantes questões. Por que não se enfrenta a poluição? Por que não se reabilitam as margens e as mais diversas estruturas fluviais? Por que não se mostra tudo isto ao comum dos mortais? Se outros o fazem por que não o fazemos nós?
Os presentes, ficaram mais conhecedores, mas também mais responsabilizados em difundir a ideia de que o rio Tinto tem futuro. 
Aqui ficam algumas imagens ilustrativas de mais esta iniciativa do Movimento em Defesa do Rio Tinto. 
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Foi muito fixe.
Parabéns

Ermelinda