Em seguida, o nosso companheiro Mário Jorge Viegas proferiu breves palavras de enquadramento da iniciativa que, continua a fazer sentido dado o imobilismo e indiferença dos decisores políticos.
Depois, começou a caminhada que atravessou , de modo ordeiro e cívico (como sempre acontece), várias zonas do centro da cidade, mais ou menos perto do rio que, mercê das últimas chuvadas, apresentava um caudal mais vigoroso e aparentemente mais "lavado" .
O amigo de sempre, Pedro Teiga, com os pés no leito do rio, teceu algumas considerações sempre oportunas, tendo em conta a necessidade de preservar esta e e outras peças do ambiente natural.
Atravessámos zonas mais urbanas e outras mais rurais tendo, alguns dos caminhantes, confessado que era a primeira vez que por ali passavam.
E assim se cumpriu mais uma participada Caminhada, numa radiosa manhã em que o sol e o azul do céu marcaram presença, talvez a testemunhar simbolicamente que é sempre possível que, após dias cinzentos, a luz brilhe de novo. Tal e qual o que desejamos para a nosso rio.
E ficou a promessa que, para alguns, poderá ser considerada como uma ameaça: se for necessário, para o ano, cá estaremos na 7ª Caminhada.
O grupo organizador desta iniciativa agradece a todos quantos estiveram presentes, em especial à professora Aline e ao Ginásio da Venda Nova, bem como à patrulha da PSP que, de modo discreto mas eficiente, acompanhou a caminhada, garantindo adequadas condições de segurança.
