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sexta-feira, 5 de junho de 2009

3º Aniversário


Fez hoje, 3 de Junho, 3 anos que o Movimento em Defesa do Rio Tinto ganhou expressão publica através do debate realizado na Junta de Freguesia de Rio Tinto com a participação de mais de uma centena de pessoas.
Logo ali se verificou que o rio era um problema que interessava às pessoas. Desse debate foi elaborado um documento de "conclusões" e pistas de trabalho que o Move tem tentado concretizar. Com satisfação podemos dizer parte desses objectivos estão a ser concretizados, não podendo dizer o mesmo dos responsáveis, que ainda não se consciencializaram de que têm de intervir para mudar o estado inaceitável e aqui e ali indescritível deste recurso.
Do referido documento, destacamos alguns pontos:
É necessário passar da teoria à prática no que diz respeito ao ordenamento do território. Legislação é precisa e a que existe tem que ser cumprida.
É necessário que haja coordenação entre as Autarquias e demais instituições políticas e administrativas.
É necessário respeitar o direito que os cidadãos têm à qualidade de vida e a um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado.
É necessário que os cursos de água sejam vistos como elementos fundamentais da paisagem, que urge preservar.
É necessário que se efectue um verdadeiro plano de saneamento, apoiando socialmente as famílias mais necessitadas nas ligações indispensáveis.
Existem muitos exemplos de concretizações de recuperação de ribeiras e da sua adaptação ao tecido urbano. É consensual que as águas pluviais e de ocorrência devem ser conduzidas para os cursos de água e que as águas negras de saneamento devem ser canalizadas para estações de tratamento. A mistura de águas pluviais nos esgotos diminui a eficácia das ETARs.
Os cursos de água urbanos prestam-se ao seu ladeamento por percursos agradáveis: devem ser corredores de vida silvestre; são “espaços verdes” por excelência, necessitando de uma manutenção mínima.
É necessária uma verdadeira Educação Ambiental e de Cidadania.
É também necessário desmistificar um pouco a questão da especulação imobiliária que só serve gente sem escrúpulos: um espaço recuperado limpo, ordenado despoluído os imóveis têm um valor superior garantido pela qualidade de vida que o espaço onde está inserido oferece às pessoas.
Porque os objectivos então traçados continuam na ordem do dia, prosseguimos a nossa acção.
Em três anos, já se caminhou bastante.
Mas ainda temos muito caminho para andar.
Assim como o nosso rio, apesar de mal amado e mal estimado por muitos continua, teimosamente a correr, e, por muito que isso incomode a alguma gente, também nós, determinadamente,
CONTINUAREMOS!

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Um ano!


18 de Abril de 2006

Nascia o Movimento em Defesa do rio Tinto.

Impulsionado por algumas vontades que não se conformavam com o "destino" de morte anunciada deste inestimável bem natural, desde logo, o Movimento demonstrou a sua capacidade de intervir, de movimentar cada vez mais pessoas, em torna de uma ideia.

Passado um ano de trabalho, poderemos fazer um primeiro balanço que, sem falsas modéstias, poderemos considerar como positivo.

As acções que levámos a cabo, as intervenções que programámos e concretizámos e, sobretudo, a onda que originámos e conseguimos propagar, designadamente, nas escolas da nossa localidade, tiveram visibilidade e, estamos certos, deixaram sementes.

É claro que temos consciência de que, estamos ainda no início da caminhada e que há muito mais a fazer.

Mas o que já conseguimos, não deixa de nos animar a prosseguir, com ânimo redobrado.

Vamos continuar!