sábado, 6 de março de 2010

A impunidade continua...

Até parece que a impunidade e o desleixo não têm remédio.
Conforme já inúmeras vezes aqui temos referido, a construção em leitos de cheia é impedida por lei (nada se pode edificar, no mínimo, até dez metros de distância das margens de um rio) e é causadora de muitos danos, conforme se tem comprovado pelas consequências de intempéries que têm sido amplamente noticiadas.
No entando, parece que não se está a aprender com os avisos que as águas enviam a quem teria a obrigação de combater desvarios ambientais.
As presentes imagens, recolhidas há breves dias, mostram mais um exemplo dessa irresponsabilidade. Sobre uma das margens do nosso rio e sobre um muro que nunca deveria ter sido ali construído, estão a ser colocadas mais umas fiadas de tijolos. Ou seja, amplia-se um erro e uma ilegalidade.
Perguntamos, então: quem permite a continuação destes desmandos? Quem autoriza estas edificações? Ou, se ninguém as autorizou, quem fiscaliza a inobservância das leis?
Quem fecha os olhos, é conivente!

1 comentário:

Fernando Pinto disse...

Meus caros, mais que retórica e adjectivação o que é necessário é trocar as voltas a este mundo hipócrita que está a dar cabo de tudo o que a cidade tinha em termos de recursos naturais.
O Valentim é um charlatão e a Cª pior do que a encomenda. Mas as gentes ligadas a esse partido a que chamam de PS, é que têm votado todas as decisões graves que lixaram o rio Tinto. Continuam sem fazer nada CMG nem na A.Municipal pelo rio Tinto. E de novo votaram contra diversas propostas na A. Républica.
O presidente da junta ao seu estilo PÓKEMON, continua no registo das bojardas. Sonha 24 horas com a primeira carruagem do Metro, e nem quer saber ou se importa com a razia destrutiva em termos de recursos ambientais. Há dias li num jornal que da tertúlia resultaram ideias interessantes. Fiquei expectante, mas de ideias nada...
Como dizia o António Aleixo:
"Tu que tanto prometeste, enquanto nada podias,
Hoje que podes - esqueceste, tudo quanto prometias"

Não quero uma cidade sem o rio e penso que ninguém quer. Tem de se denunciar e manter pressão sobre estes malfeitores que por ignorância ou interesses pessoais tão maltratam os Riotintenses e o seu rio.

Fernando Pinto