quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Despoluir o rio Tinto e elegê-lo como “âncora” e elemento natural que dará nova vida ao território: um Corredor Verde desde Quinta das Freiras até à Foz

Em 2006, o Movimento defendia “o aproveitamento e recuperação de elementos patrimoniais ligados ao rio, como por exemplo o Moinho da Vitória na Levada e o aglomerado ribeirinho junto ao Horto de Vila Cova criando um Centro de Interpretação Ambiental, no qual os mais jovens pudessem aprender a história e compreender a cultura”. Logo a seguir no âmbito do projecto 50 Espaços Verdes proposto pela associação ambiental Campo Aberto, foi identificada uma considerável área a juzante da Quinta das Freiras (em Rio Tinto), como área em perigo e a proteger, ou seja, a importante zona de confluência do rio Tinto e da ribeira da Castanheira, de paisagem verde e rural com significado e com vários elementos patrimoniais e para a qual havia diversas propostas. A bacia do rio Tinto integra ainda o Parque Oriental da cidade do Porto.
À margem destas ideias, a CMG insiste em dar máxima capacidade construtiva a muitos dos espaços verdes e zonas  sensíveis de alagamento junto ao rio e ribeiras. Por isso, é a chegada a altura de promover, com todas as entidades gestoras e as populações, uma ligação através de um corredor verde, desde a zona contígua à Quinta das Freiras até ao Parque Oriental e à foz dos rios Tinto/Torto. As margens do rio ainda "escondem" enormes potencialidades, que obrigam a considerar a criação de um verdadeiro espaço de recreio e lazer intermunicipal unido pelo rio Tinto.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto continuará comprometido na promoção e na mobilização para melhorar o ambiente, a biodiversidade e garantir o futuro do rio Tinto.
Mais informações : http://www.50espacos.campoaberto.org/espacos/lista/fichas/gondomar/rio_tinto/13/delimitacao.html

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