Em 2006, o Movimento defendia “o aproveitamento e recuperação de elementos patrimoniais ligados ao rio, como por exemplo o Moinho da Vitória na Levada e o aglomerado ribeirinho junto ao Horto de Vila Cova criando um Centro de Interpretação Ambiental, no qual os mais jovens pudessem aprender a história e compreender a cultura”.
Logo a seguir no âmbito do projecto 50 Espaços Verdes proposto pela associação ambiental Campo Aberto, foi identificada uma considerável área a juzante da Quinta das Freiras (em Rio Tinto), como área em perigo e a proteger, ou seja, a importante zona de confluência do rio Tinto e da ribeira da Castanheira, de paisagem verde e rural com significado e com vários elementos patrimoniais e para a qual havia diversas propostas.
A bacia do rio Tinto integra ainda o Parque Oriental da cidade do Porto.
À margem destas ideias, a CMG insiste em dar máxima capacidade construtiva a muitos dos espaços verdes e zonas sensíveis de alagamento junto ao rio e ribeiras.
Por isso, é a chegada a altura de promover, com todas as entidades gestoras e as populações, uma ligação através de um corredor verde, desde a zona contígua à Quinta das Freiras até ao Parque Oriental e à foz dos rios Tinto/Torto.
As margens do rio ainda "escondem" enormes potencialidades, que obrigam a considerar a criação de um verdadeiro espaço de recreio e lazer intermunicipal unido pelo rio Tinto.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto continuará comprometido na promoção e na mobilização para melhorar o ambiente, a biodiversidade e garantir o futuro do rio Tinto.
Mais informações :
http://www.50espacos.campoaberto.org/espacos/lista/fichas/gondomar/rio_tinto/13/delimitacao.html
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
Placas identificadoras do rio
Há tempos, numa das várias reuniões abertas que o nosso Movimento leva a efeito, alguém referia a falta de placas que pudessem chamar a atenção para a passagem do rio Tinto por diversos locais da nossa cidade.
Na sequência dessa intervenção oficiámos à Junta de Freguesia de Rio Tinto, sugerindo a colocação de placas desse tipo, enumerando mesmo alguns pontos onde se nos afigurava ser mais significativa a identificação do curso do rio.´
Recebemos,passado pouco tempo, com bastante agrado, a comunicação de que o Executivo da Junta tinha aprovado a nossa pretensão, ficando a sua concretização a aguardar disponibilidade orçamental.
Aquando da 5ª Caminhada, pudemos constatar que as referidas placas haviam sido colocadas, nas zonas que tínhamos enumerado.
Assim, os riotintenses ou os cidadãos de outras localidades que transitem perto do curso de água que dá nome à nossa cidade poderão mais facilmente dar-se conta da presença deste bem natural, primeiro passo para que possam participar mais ativamente na sua defesa e requalificação.
Na sequência dessa intervenção oficiámos à Junta de Freguesia de Rio Tinto, sugerindo a colocação de placas desse tipo, enumerando mesmo alguns pontos onde se nos afigurava ser mais significativa a identificação do curso do rio.´
Recebemos,passado pouco tempo, com bastante agrado, a comunicação de que o Executivo da Junta tinha aprovado a nossa pretensão, ficando a sua concretização a aguardar disponibilidade orçamental.
Aquando da 5ª Caminhada, pudemos constatar que as referidas placas haviam sido colocadas, nas zonas que tínhamos enumerado.
Assim, os riotintenses ou os cidadãos de outras localidades que transitem perto do curso de água que dá nome à nossa cidade poderão mais facilmente dar-se conta da presença deste bem natural, primeiro passo para que possam participar mais ativamente na sua defesa e requalificação.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
RIO TINTO - contributo das linhas d'água para a biodiversidade
No passado dia 28 de outubro na Exponor, foram apresentadas as conclusões resultantes do projecto "RIO TINTO - contributo das linhas d'água para a biodiversidade" desenvolvido por alunos da Escola Secundária de Rio Tinto, com a orientação dos professores Natália Ferreira, Márcia Pacheco e Miguel Viveiros e apoiado pela fundação Ilidio de Pinho, no âmbito do Programa Ciência na Escola.
No desenvolvimento deste projecto foram, designadamente, efectuadas análises às águas do rio Tinto.
Aqui deixamos uma palavra de louvor a estes alunos e a estas professoras que demonstram estar atentos e acarinhar a ideia de conhecer mais profundamente o ambiente próximo, primeiro passo no sentido da sua preservação e requalificação.
Assim se mostra que nas escolas existe trabalho muito positivo em torno das questões ambientais, facto que o Movimento em Defesa do Rio Tinto muito enaltece, sabendo que é de importância fundamental depositar nas novas gerações as sementes de um mundo melhor e mais limpo que todos devemos querer ver concretizado.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
O rio também se zanga
Como aqui já temos dito várias vezes,maltratar os recursos naturais, terá sempre consequências.
No caso particular do nosso rio, despejar resíduos de forma clandestina e, sobretudo, ocupar os leitos de cheia com construções, taludes artificiais mal projectados e entubamentos forçados, são exemplos de actuações que, mais tarde ou mais cedo, acabarão por redundar em prejuízos mais ou menos graves.
No passado dia 21 de Dezembro, durante algumas horas,choveu intensamente em Rio Tinto.
Foi o suficiente para o rio, apertado por margens não naturais, galgar pontões, alagar e enlamear ruas, inundar casas, rebentar muros e grades,deixando atrás de si um rasto de danos e desolação.
As imagens que aqui deixamos, obtidas algumas horas depois do pico da cheia, dão uma ténue ideia do que se passou.
Esta situação, como foi reconhecido por muita gente (designadamente responsáveis da protecção civil) foi agravada pelas obras da ampliação da rede do metro.
Designadamente na zona das Perlinhas, o rio zangou-se a sério, levou vedações à sua frente, inundou caves, fez abater pavimentos.
E o entubamento que foi aqui implementado (e que alguns, estranhamente, teimam em considerar como provisório), para além de acrescentar mais um atentado contra-natura ao rio, parece estar, mesmo assim, subdimensionado. Veja-se a imagem que mostra o rio a aparecer à saída do referido entubamento, já quando as águas tinham descido significativamente e veja-se como o caudal está quase a bater no cimo. Será que, quando o Metro estiver em circulação e o rio se zangar de novo, não teremos aqui uma zona crítica?
Esperamos, vivamente, que estes lamentáveis acontecimentos, que deixaram em desespero muitas centenas de cidadãos, possam servir de lição.
Que os responsáveis e decisores possam olhar para estas ocorrências, com um olhar atento, inteligente e lúcido.
Porque , quer se queira quer não, o rio não perdoa a quem comete desmandos sobre a sua integridade.
E, quando se zanga, pode ser muito violento.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Uma dura realidade
Por isso, se, mais para baixo, há um caudal visível, é legitimo concluirmos que, afinal, o que parece ser um rio, não é mais do que um esgoto a céu aberto.
Há responsáveis por esta situação.
Que têm de ser denunciados, persistententemente.
A denegação do nosso património natural, não pode ficar impune.
Da próxima Conferência de Copenhaga, a realizar em Dezembro, espera o Mundo medidas concretas que possam inverter o estado de degradação do ambiente a que estamos a assitir.
Mas, para além das grandes cimeiras, há toda uma mudança de mentalidades e atitudes, que deve começar por se expressar nas aparentemente pequenas batalhas que travamos bem perto das nossas casas.
A batalha pela recuperação do rio Tinto, é uma delas.
E dessa batalha não abdicaremos!
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Carta ao Metro
Subscrita por 126 cidadãos, foi, há dias, enviada à administração da Metro do Porto, a carta aberta que seguidamente se mostra

clicar sobre a imagem para aumentar
Conforme as imagens que se seguem, recolhidas no local a que a carta se refere, sugerem, a solução por nós proposta parece ser tecnica e economicamente viável

terça-feira, 26 de maio de 2009
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Até Sábado!
Queremos ampliar o Movimento em Defesa do Rio Tinto, traçando novas perspectivas para o seu futuro.
Para tal, vamos realizar uma reunião que desejamos seja largamente participada .
Como a reunião será aberta a todos e todas que comungarem dos ideais de intervenção cívica que norteiam este movimento, a presença de quem quiser e puder estar presente, será mais do que sempre bem-vinda.
Demos até agora passos pequeninos e apaixonados, mas únicos e de muito significado.
Queremos continuar e crescer!
Para tal, vamos realizar uma reunião que desejamos seja largamente participada .
Será no próximo dia 7 de Fevereiro pelas 15.00h no Centro Social de Soutelo
(com entrada pela Av. da Conduta, em Rio Tinto)
Como a reunião será aberta a todos e todas que comungarem dos ideais de intervenção cívica que norteiam este movimento, a presença de quem quiser e puder estar presente, será mais do que sempre bem-vinda.
Demos até agora passos pequeninos e apaixonados, mas únicos e de muito significado.
Queremos continuar e crescer!
sábado, 24 de janeiro de 2009
Continuamos!

Os visitantes habituais deste espaço deram conta de um interregno na publicação de posts.
Tal facto tem a ver com uma questão básica: o Movimento em Defesa de Rio Tinto, vive, obviamente, do voluntariado de gente que assume uma missão de cidadania e de intervenção que nem sempre é facilmente conciliável com o exercício profissional de cada um(a).
No entanto, apesar de aparentemente parado, este blog, expressão do Movimento que o originou, não morreu.
Assim como o rio, continuou a correr.
Assim como o rio, que continuou a correr, mesmo quando o ocultaram dos nossos olhos, este Movimento "está condenado" a continuar.
Porque estão por eliminar os grandes focos de poluição do rio.
Porque falta requalificar, aproveitar e valorizar o rio, renaturalizando as suas margens.
Porque falta dar sentido ao rio, através da construção de espaços com potencial lúdico, recreativo, educativo.
Porque falta ligar à cidade os locais de interesse histórico e cultural bem como as pouquissimas áreas verdes que restam, colocando-os aos serviço das pessoas.
Mas, também porque este Movimento já tem no seu historial momentos significativos de intervenção e mobilização em torno de uma causa que não pode esmorecer.
Porque há ainda muito para fazer, muito que agir.
Por tudo isto, CONTINUAMOS!
Nos próximos posts iremos dando conta de acções entretanto realizadas e outras que estão desde já previstas.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Atentados
Quando se percorrem as zonas por onde corre o rio Tinto, não podem deixar de se constatar os inúmeros atentados que se praticam contra a sua saúde. Não só pelas populações menos esclarecidas, como pelas próprias entidades com responsabilidades na gestão das coisas públicas.
Assim, desde escorrências de óleos e outros produtos agressores, a descargas de esgotos domésticos, ao lançamento dos mais insólitos detritos para as águas ou mesmo à colocação de caixas de colectores no próprio leito do rio, de tudo um pouco se pode ver.
A alteração deste estado de coisas, terá de passar por muitas e diversificadas acções.
Em primeiro lugar pela sensibilização das populações para o facto de este tipo de atentados acabarem por condicionar, mais tarde ou mais cedo, o bem-estar e a qualidade de vida da colectividade. Mas também passa pela intervenção, decidida e eficaz, das entidades responsáveis, designadamente autarquias, no sentido de serem detectados e coercivamente corrigidos, comportamentos que a própria lei impede.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Um pato-real no Rio Tinto
Segundo o Engº Teiga, que orientava a visita,haveria hipóteses diversas para a presença da ave neste local.
Talvez andasse a explorar as condições para uma eventual instalação por ali.
Ou já escolhera essa zona para se alimentar e eventualmente residir.
Ou, então, passou por ali ocasionalmente, vindo, quem sabe, do Parque da Cidade do Porto, que dista poucos quilómetros e onde há dezenas destes e outros animais.
Entretanto, na imagem, também são visíveis detritos pendurados na vegetação das margens e que, não serão certamente, o melhor cartão de visita para qualquer ser que queira fixar residência nesta área.
Mas, a presença do pato, ali, naquele dia e naquela hora, foi uma excelente oportunidade, sobretudo para os mais jovens que nos acompanhavam, para imaginar quão importante seria salvar este rio da poluição e outros atentados, para que readquirisse a punjança viva que já teve em outros tempos.
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