Realizou-se ontem, no salão da Junta de Freguesia de Rio Tinto a apresentação de mais um projeto para a transformação do Centro Cívico da nossa cidade.
A iniciativa, promovida pelo nosso movimento, começou com uma breve introdução, a cargo dos nossos companheiros Carlos Duarte e Marta Macedo.
Chamou.se a atenção para o grave problema da desafetação de espaços territoriais sensíveis situados em zonas nobres que estão em vias de serem retiradas da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica Nacional. Deste modo, dotar-se-ia de capacidade construtiva terrenos até agora protegidos. Ou seja, teríamos mais betão em detrimento de espaços verdes.
Realçou-se também o facto de esse processo de desafetação ter sido acionado pelo anterior executivo camarário mas que o atual encaminhou para aprovação superior, sem oposição concludente e eficaz. Isto apesar do anunciado projeto para o Centro Cívico que este executivo apresentou fazer cair, para já, a aberrante construção de 4 altas torres nos terrenos do antigo mercado municipal (algo a que o Movimento sempre se opôs frontalmente) e para onde se propõe agora um parque com diversas funcionalidades . Mas nesse local, que se recorda, fica junto da ribeira da Castanheira, se viessem a ser aprovados os novos mapas de ordenamento, nada impediria, no futuro, a construção de imóveis.
Em seguida, os arquitetos paisagistas Ana Rita Lima e Rodrigo Barbosa,apresentaram o projeto Parque Público da Levada, de que são co-autores juntamente com Alexandre Sá (que não pôde estar presente).
Em síntese, esta proposta prevê a implantação de extensas zonas arborizadas entre a zona do antigo mercado e a bouça de São Caetano, a criação de um parque multifuncional nos terrenos do antigo mercado, função que voltaria a ser possível naquele espaço, construção de circuitos pedonais e cicclovias e de equipamentos de carater lúdico e desportivo, bem como hortas urbanas. Dentro de um conceito base definido como Desporto e Lazer.
Na parte final da sessão abriu-se o debate, tendo-se registado várias intervenções dos presentes, evidenciando preocupações diversas a propósito do futuro de tão sensíveis como importantes parcelas do centro de Rio Tinto.
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quinta-feira, 16 de outubro de 2014
domingo, 28 de outubro de 2012
Ainda o Projeto Parque da Levada
Os jovens futuros arquitetos paisagistas que nos apresentaram este audacioso e inovador projeto, partiram de objetivos claros:
Otimizar o esforço de manutenção e gestão, relocalização dos estabelecimentos industriais presentes em leito de cheia.
Base de intervenção e recuperação
da qualidade ambiental e visual, pensado para a qualidade sensorial e a qualidade
ecológica do lugar, otimizando o funcionamento sustentável dos sistemas vivos em
relação aos utilizadores
Recuperar as linhas de água e das suas
margens, promovendo oportunidades de biodiversidade e de recreio associado à
contemplação e o contacto dos utilizadores com os elementos naturais, oportunidades de
estadia ao sol e à sombra.
Otimizar o esforço de manutenção e gestão, relocalização dos estabelecimentos industriais presentes em leito de cheia.
Potenciar competências culturais e de
informação local em relação à utilização do espaço
Sensibilizar a população para
temáticas como: importância da água, história e cultura, património cultural e natural,
preservação e conservação, biodiversidade, etc.
Entretanto, um facto que resultou claro na sessão de apresentação desta alternativa é que ele tem de ser assumido sem tibiezas nem meias palavras pelos decisores.Não basta louvar o Projeto sem dele tirar as devidas consequências. Porque ele significa uma rotura com um passado de colossais erros assentes em visões distorcidas da realidade ou mesmo em interesses mais ou menos encapotados mas de voracidade clara.
Aliás, algumas ausências na sessão de apresentação do passado dia 20, foram por de mais ruidosas para que possam passar em claro.
O nosso Movimento vai continuar insistir nesta procura de alternativas à triste realidade com que nos querem confrontar, como se ela assentasse em factos incontornáveis e em impossibilidades inevitáveis, sem debate publico, sem disponibilidade para aceitar que há espaço para outras soluções.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Despoluir o rio Tinto e elegê-lo como “âncora” e elemento natural que dará nova vida ao território: um Corredor Verde desde Quinta das Freiras até à Foz
Em 2006, o Movimento defendia “o aproveitamento e recuperação de elementos patrimoniais ligados ao rio, como por exemplo o Moinho da Vitória na Levada e o aglomerado ribeirinho junto ao Horto de Vila Cova criando um Centro de Interpretação Ambiental, no qual os mais jovens pudessem aprender a história e compreender a cultura”.
Logo a seguir no âmbito do projecto 50 Espaços Verdes proposto pela associação ambiental Campo Aberto, foi identificada uma considerável área a juzante da Quinta das Freiras (em Rio Tinto), como área em perigo e a proteger, ou seja, a importante zona de confluência do rio Tinto e da ribeira da Castanheira, de paisagem verde e rural com significado e com vários elementos patrimoniais e para a qual havia diversas propostas.
A bacia do rio Tinto integra ainda o Parque Oriental da cidade do Porto.
À margem destas ideias, a CMG insiste em dar máxima capacidade construtiva a muitos dos espaços verdes e zonas sensíveis de alagamento junto ao rio e ribeiras. Por isso, é a chegada a altura de promover, com todas as entidades gestoras e as populações, uma ligação através de um corredor verde, desde a zona contígua à Quinta das Freiras até ao Parque Oriental e à foz dos rios Tinto/Torto. As margens do rio ainda "escondem" enormes potencialidades, que obrigam a considerar a criação de um verdadeiro espaço de recreio e lazer intermunicipal unido pelo rio Tinto.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto continuará comprometido na promoção e na mobilização para melhorar o ambiente, a biodiversidade e garantir o futuro do rio Tinto.
Mais informações : http://www.50espacos.campoaberto.org/espacos/lista/fichas/gondomar/rio_tinto/13/delimitacao.html
À margem destas ideias, a CMG insiste em dar máxima capacidade construtiva a muitos dos espaços verdes e zonas sensíveis de alagamento junto ao rio e ribeiras. Por isso, é a chegada a altura de promover, com todas as entidades gestoras e as populações, uma ligação através de um corredor verde, desde a zona contígua à Quinta das Freiras até ao Parque Oriental e à foz dos rios Tinto/Torto. As margens do rio ainda "escondem" enormes potencialidades, que obrigam a considerar a criação de um verdadeiro espaço de recreio e lazer intermunicipal unido pelo rio Tinto.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto continuará comprometido na promoção e na mobilização para melhorar o ambiente, a biodiversidade e garantir o futuro do rio Tinto.
Mais informações : http://www.50espacos.campoaberto.org/espacos/lista/fichas/gondomar/rio_tinto/13/delimitacao.html
quarta-feira, 3 de março de 2010
Projecto Eco-Escola na E.B. 2.3 de Rio Tinto nº 2
O Movimento em Defesa do Rio Tinto participou, no dia 25 de Fevereiro, correspondendo a um convite do Eco-Conselho da Escola EB 2, 3 de Rio Tinto Nº 2, na reunião para apresentação do Plano de Acção 2009/2010 e delineação de acções conjuntas.
São de destacar a relevância das acções previstas, a atenção e iniciativa que a escola, professores e alunos, têm vindo a dar a este tema e à componente cívica e educativa da formação dos jovens que a frequentam.
O Movimento mostrou-se disponível para coloborar, indicando formas de apoio este projecto.
E não é por de mais realçar a importância da intervenção das escolas neste objectivo comum que é a preservação e requalificação do ambiente.
O nosso rio, continuará a agradecer a presença destes jovens e a depositar neles, fundadas esperanças para que, gradual mas seguramente, se possam inverter, no futuro, procedimentos que estão a atingir gravemente recursos fundamentais do nosso planeta.
Bem haja a Escola E.B. 2.3 de Rio Tinto nº 2 e o seu Eco projecto.
São de destacar a relevância das acções previstas, a atenção e iniciativa que a escola, professores e alunos, têm vindo a dar a este tema e à componente cívica e educativa da formação dos jovens que a frequentam.
O Movimento mostrou-se disponível para coloborar, indicando formas de apoio este projecto.
E não é por de mais realçar a importância da intervenção das escolas neste objectivo comum que é a preservação e requalificação do ambiente.
O nosso rio, continuará a agradecer a presença destes jovens e a depositar neles, fundadas esperanças para que, gradual mas seguramente, se possam inverter, no futuro, procedimentos que estão a atingir gravemente recursos fundamentais do nosso planeta.
Bem haja a Escola E.B. 2.3 de Rio Tinto nº 2 e o seu Eco projecto.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Projectos Futuros
O tempo vai passando, as cheias já passaram e a recuperação não sai das intenções.
Na comunicação social, ainda que por vezes discordantes, vão surgindo notas sobre a adjudicação de estudos e projectos a técnicos e instituições acima de qualquer suspeita. Temos de acreditar que esses estudos vão ter utilidade, vão permitir conclusões e os projectos a surgir, brevemente no terreno, vão ser suportados nesses estudos.
A Câmara Municipal de Gondomar divulgou a apresentação de uma pré-candidatura para recuperação do rio Tinto ao Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos. Fazemos votos para o seu sucesso, ainda que conscientes de que os montantes disponíveis no referido programa serão muito escassos para tudo o que há para fazer na bacia hidrográfica do rio Tinto.
Na nossa memória está a ausência, por parte da Câmara de Gondomar, mas também das de Valongo e do Porto, de candidaturas às anteriores edições do QREN e às significativas verbas nele disponíveis. Esse programa sim, deveria ter sido aproveitado para a reabilitação do rio Tinto. Investimentos com orçamentos à volta dos 100 000 euros não vão mudar o rio Tinto, mas queremos acreditar que podem ser o início de um projecto de requalificação de um rio icónico para a cidade de Rio Tinto e para a sua população.
Novas oportunidades não podem voltar a ser desperdiçadas. As cheias do passado Dezembro deram visibilidade ao rio Tinto, mas também mostraram as suas enormes vulnerabilidades e os seus problemas.
De uma vez por todas, os poderes municipais devem apresentar e pôr em pratica uma estratégia de recuperação do rio Tinto, começando a encurtar o longo caminho que falta percorrer.
Na comunicação social, ainda que por vezes discordantes, vão surgindo notas sobre a adjudicação de estudos e projectos a técnicos e instituições acima de qualquer suspeita. Temos de acreditar que esses estudos vão ter utilidade, vão permitir conclusões e os projectos a surgir, brevemente no terreno, vão ser suportados nesses estudos.
A Câmara Municipal de Gondomar divulgou a apresentação de uma pré-candidatura para recuperação do rio Tinto ao Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos. Fazemos votos para o seu sucesso, ainda que conscientes de que os montantes disponíveis no referido programa serão muito escassos para tudo o que há para fazer na bacia hidrográfica do rio Tinto.
Na nossa memória está a ausência, por parte da Câmara de Gondomar, mas também das de Valongo e do Porto, de candidaturas às anteriores edições do QREN e às significativas verbas nele disponíveis. Esse programa sim, deveria ter sido aproveitado para a reabilitação do rio Tinto. Investimentos com orçamentos à volta dos 100 000 euros não vão mudar o rio Tinto, mas queremos acreditar que podem ser o início de um projecto de requalificação de um rio icónico para a cidade de Rio Tinto e para a sua população.
Novas oportunidades não podem voltar a ser desperdiçadas. As cheias do passado Dezembro deram visibilidade ao rio Tinto, mas também mostraram as suas enormes vulnerabilidades e os seus problemas.
De uma vez por todas, os poderes municipais devem apresentar e pôr em pratica uma estratégia de recuperação do rio Tinto, começando a encurtar o longo caminho que falta percorrer.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Novo Parque Oriental do Porto - um projecto em que o rio Tinto está presente

O Porto vai contar com um novo parque urbano, na zona Oriental, com incidência no troço do Vale do Rio Tinto, entre a Rotunda do Freixo e Pêgo Negro. A primeira fase, correspondente a cerca de 100 mil metros quadrados, será aberta ainda este ano.
Como se vê, o nosso rio (designadamente na mancha compreendida entre o Meiral e o Pêgo Negro, ainda no concelho de Gondomar), vai integrar este ambicioso projecto,e, nesse sentido, deverá ser eleito como “âncora” e elemento natural que lhe dará notoriedade. Por isso, é a chegada a altura de equacionar uma ligação através de um corredor verde, desde a zona contígua à Quinta das Freiras até ao futuro Parque . As margens do rio ainda escondem enormes potencialidades, que obrigam a considerar a criação de um verdadeiro espaço de recreio e lazer intermunicipal unido por este rio. Trata-se de uma importante realização para os vindouros e um passo distintivo na defesa do ambiente e da natureza posta ao serviço das comunidades em contexto urbano.
No dizer de Sidónio Pardal, autor do projecto para o Parque Oriental do Porto, "trata-se de um trabalho urbanístico interdisciplinar, que abarca um conjunto de tarefas, incluindo a despoluição do rio Tinto, um elemento estruturante em todo este projecto". Diz, ainda o insígne arquitecto que se está perante um «sonho» a longo prazo: «talvez daqui a 20 anos, quando as pessoas se habituarem a visitar o Vale do Rio Tinto com o mesmo prazer com que hoje se dirigem à Foz, à Ribeira, ao Parque da Cidade, ou à Rua de Santa Catarina».
Diremos nós, que, mais do que fazer parte do sonho, queremos que o nosso rio faça parte da realidade.
De uma realidade melhor.
Para isso, é preciso começar já a tomar decisões e promover acções que sejam passos decisivos e irreversíveis no sentido desse futuro que todos ambicionamos
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
O novo troço do Metro e o rio Tinto
Conforme já aqui temos dado conta, a futura implantação do Metro em Rio Tinto, sendo uma obra desejada pela população, não deixa de nos motivar algumas preocupações.
De facto, há que ter em conta todas as condicionantes que devem ser equacionadas num projecto deste tipo, designadamente as de carácter ambiental.
Com é sabido, o prolongamento que se anuncia para breve, Dragão-Venda Nova, vai passar, em algumas zonas, muito próximo de bens naturais, como o é o rio Tinto. Por isso, há que, em devido tempo, tentar garantir que possam coexistir, sem conflitos, a infra-estrutura que se quer construir e o ambiente natural que tem de se preservar.
Encontrando-se em fase de acompanhamento público até ao dia 06 de Março a fase de pós-avaliação da Avaliação de Impacte Ambiental deste troço do Metro será importante que os cidadãos empenhados na defesa do rio possam manter-se informados e intervir, tanto quanto possível, no processo.
O Sumário Executivo do Projecto de Execução, pode ser consultado aqui.
Mais informações, poderão ser encontradas no site da Junta de Freguesia de Rio Tinto.
Vamos, pois, estar atentos.
quarta-feira, 6 de junho de 2007
Plano de Pormenor do Centro Cívico de Rio Tinto

De acordo com a deliberação da Câmara Municipal de Gondomar, foi aprovada a elaboração do Plano de Pormenor do Centro Cívico de Rio Tinto que abrange, sensivelmente, a zona onde o rio se encontra entubado, conforme se mostra na carta acima.
De acordo com a lei, a primeira fase da elaboração deste plano compreende um período de participação pública de trinta dias, durante o qual "qualquer interessado pode apresentar, por escrito, as suas sugestões ou solicitar informações que possam ser consideradas no processo de elaboração do plano".
O nosso Movimento participou, enviando um ofício onde expressava as suas preocupações e adiantava algumas sugestões.
A segunda fase, que terá a duração de 120 dias, será a da elaboração do plano propriamente dito.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Um projecto para despoluição dos rios Tinto e Torto.
Conforme relatámos na reportagem sobre a acção de limpeza do rio, realizada no passado dia 10 de Março, o vereador do pelouro do ambiente da Câmara Municipal de Gondomar, esteve presente e dialogou, durante alguns minutos, com os presentes.
Manifestou a disponibilidade da autarquia para apoiar o Movimento. Conforme já foi referido, para esta acção, a Câmara cedeu algum material que foi utilizado pelos voluntários que ali acorreram.
Entretanto, durante esta conversa informal, revelou que a Câmara entá a preparar um projecto para despoluição do rio Tinto, o qual terá de envolver, para além de Gondomar, também os municípios de Valongo e do Porto. É que o nosso rio, nasce no primeiro daqueles concelhos (mais propriamente em Ermesinde) e desagua no rio Douro, portanto já no concelho do Porto. Por outro lado, o referido plano irá, igualmente, incluir o rio Torto, que é um pequeno afluente do rio Tinto.
O vereador Castro Neves acentuou a ideia de que há verbas no QREN que poderão ser usadas neste tipo de projectos. Aliás, ainda recentemente, demos aqui notícia de um projecto similar que prevê o envolvimento de três outros municípios, para despoluição do rio Leça.
Esperemos, então, que este projecto, que depende de uma conjunção de esforços, vá mesmo para a frente e dê frutos.
Pela nossa parte, estamos prontos para dar a contribuição que estiver ao nosso alcance.
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