A “Linha Dragão-Venda Nova” não será Verde, mas Negra!
Obras do Metro roubam centenas de metros de rio à cidade de Rio Tinto
As obras para a construção da linha de Metro, importante equipamento que servirá uma parte de Rio Tinto, prosseguem, designadamente em zonas que têm muito a ver com o nosso rio.
Para além da total rejeição de propostas do Movimento e da recusa em nos responder ou receber, quer a Administração da Metro quer o presidente da CMG têm de ser responsabilizados pelos danos desastrosos e irreversíveis causados ao rio Tinto, ao património natural e cultural.
A razão cabia-nos, quando defendemos que a cidade de Rio Tinto, em especial os autarcas da Junta e da Assembleia de Freguesia de Rio Tinto, tinha que acompanhar a execução de uma obra tão pesada, que ia certamente conflituar com o rio. De facto, pelas provas dadas pelos responsáveis da CMG (entidade licenciadora da obra), na (des)protecção e desprezo dos escassos recursos disponíveis, temíamos o pior. E esse pior está a acontecer.
Os que na altura confiaram e depositaram nas boas mãos da Metro e dos responsáveis da CMG a condução do processo, negando ou ignorando várias soluções apresentadas pelo Movimento, são co-responsáveis:
- pela não concretização de uma reabertura na infra-estrutura do "célebre entubamento" para trazer o rio à convivência da cidade, junto da Quinta das Freiras;
- pelo entubamento de mais umas centenas de metros do rio Tinto, entre a rua da Lourinha e a Esc. Básica 2,3 nº 2 de Rio Tinto;
- pela destruição de pelo menos um moinho centenário;
- pelo delineamento de políticas e prioridades que não são do interesse da cidade, do ambiente e da nossa liberdade e qualidade de vida.
Como afirmou Abraham Lincoln, “ficar em silêncio quando deveriam protestar faz parte dos homens cobardes”. A rectidão exige que se fale de um desastroso e injusto erro cometido contra o rio Tinto e os Riotintenses, denunciando os poderosos interesses instituídos que colidem com a vida de uma cidade de futuro, que pressupõe, antes de mais, a existência de um ambiente e um ordenamento do espaço para todos, em consonância com as memórias e o património local.
Precisamos de acordar e assegurar a nossa liberdade de escolha, garantindo um papel apropriado na gestão dos interesses públicos.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto vai prosseguir, através de todos os meios ao seu alcance, com a denúncia do recurso à mentira, à ilusão e à manipulação, como forma de colocar obstáculos aos desejos de mudança e bem-estar.
Estar atento e não calar o que outros cobardemente silenciam, mais do que um direito é um dever de consciência e de cidadania.
Rio Tinto, 2009-10-03
O Movimento em Defesa do Rio Tinto
Obras do Metro roubam centenas de metros de rio à cidade de Rio Tinto
As obras para a construção da linha de Metro, importante equipamento que servirá uma parte de Rio Tinto, prosseguem, designadamente em zonas que têm muito a ver com o nosso rio.
Para além da total rejeição de propostas do Movimento e da recusa em nos responder ou receber, quer a Administração da Metro quer o presidente da CMG têm de ser responsabilizados pelos danos desastrosos e irreversíveis causados ao rio Tinto, ao património natural e cultural.
A razão cabia-nos, quando defendemos que a cidade de Rio Tinto, em especial os autarcas da Junta e da Assembleia de Freguesia de Rio Tinto, tinha que acompanhar a execução de uma obra tão pesada, que ia certamente conflituar com o rio. De facto, pelas provas dadas pelos responsáveis da CMG (entidade licenciadora da obra), na (des)protecção e desprezo dos escassos recursos disponíveis, temíamos o pior. E esse pior está a acontecer.
Os que na altura confiaram e depositaram nas boas mãos da Metro e dos responsáveis da CMG a condução do processo, negando ou ignorando várias soluções apresentadas pelo Movimento, são co-responsáveis:
- pela não concretização de uma reabertura na infra-estrutura do "célebre entubamento" para trazer o rio à convivência da cidade, junto da Quinta das Freiras;
- pelo entubamento de mais umas centenas de metros do rio Tinto, entre a rua da Lourinha e a Esc. Básica 2,3 nº 2 de Rio Tinto;
- pela destruição de pelo menos um moinho centenário;
- pelo delineamento de políticas e prioridades que não são do interesse da cidade, do ambiente e da nossa liberdade e qualidade de vida.
Como afirmou Abraham Lincoln, “ficar em silêncio quando deveriam protestar faz parte dos homens cobardes”. A rectidão exige que se fale de um desastroso e injusto erro cometido contra o rio Tinto e os Riotintenses, denunciando os poderosos interesses instituídos que colidem com a vida de uma cidade de futuro, que pressupõe, antes de mais, a existência de um ambiente e um ordenamento do espaço para todos, em consonância com as memórias e o património local.
Precisamos de acordar e assegurar a nossa liberdade de escolha, garantindo um papel apropriado na gestão dos interesses públicos.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto vai prosseguir, através de todos os meios ao seu alcance, com a denúncia do recurso à mentira, à ilusão e à manipulação, como forma de colocar obstáculos aos desejos de mudança e bem-estar.
Estar atento e não calar o que outros cobardemente silenciam, mais do que um direito é um dever de consciência e de cidadania.
Rio Tinto, 2009-10-03
O Movimento em Defesa do Rio Tinto
2 comentários:
Os factos são o que são:
Todos os partidos elegem o rio (JN de 3/10/2009);
- O que fizeram antes?
- Porque está o rio e o património a ser sacrificado?
- Porquê o silêncio hipócrita do PS e do PSD, grandes responsáveis por mais este crime (contra os recursos únicos, de TODOS e da CIDADE), ao impedirem que RIO TINTO, exigisse e vigiasse os malfeitores que ocupam a CMG, quanto a decisões de morte do património que é NOSSO?
Durante 4 anos a CDU apresentou coerentemente na JFRT e na AM da CMG propostas (algumas votadas unanimente).
Foi assinado agora um compromisso público de defesa do rio. Ou seja, defendeu no passado e garante a defesa no futuro.
Mas de que serve isso, se os riotintenses continuarem a confiar no PS, PSD e em gente ignorante e gananciosa como o VL e Cª?
Amigos Riotintenses, há que acordar para a VIDA!
Realmente impressionante.
Além de não atenderem as questões que têm vindo a ser colocadas durante todos esses anos no sentido de corrigir os erros do passado, agora decide-se entubar mais uns tantos metros o rio que corria livre.
Que lugar é este, meu Deus!
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