O Movimento em Defesa do rio Tinto, apela aos deputados eleitos pelo distrito do Porto, a que equacionem a inclusão no próximo OE, de iniciativas e meios financeiros que concretizem a despoluição e requalificação do rio Tinto, bem como seu usufruto pelas populações de Valongo, Gondomar e Porto.
Nesse sentido foram pedidas reuniões com todos os Partidos Politicos com representação na AR para fazer um apelo, sensibilizar e articular respostas imediatas aos problemas concretos decorrentes das incidências da actividade humana e de recentes decisões criticas de ordenamento do território, que continuam a asfixiar o Rio Tinto.
Depois de anos a fio sem intervenções de despoluição e de requalificação desta importante linha de água e da implantação de um imprudente traçado do Metro de superficie em pleno leito de cheia, que no seu conjunto apontam para a desvalorização do Rio Tinto, causando-lhe mais pressão, urgem medidas que apontem para a imediata conclusão do saneamento básico em falta ao longo de todo o rio (Valongo, Gondomar e Porto), a eliminação de milhares de ligações ilegais para o rio, uma solução para a ETAR de Rio Tinto, a requalificação e renaturalização deste curso de água e o seu usufruto pela população.
As diversas entidades municipais têm-se revelado incapazes de resolver este grave atentado ambiental e o silêncio de diversas estruturas do Estado a quem compete licenciar, fiscalizar a fazer gestão dos recursos ambientais mostra que elas não têm cumprido as suas atribuições, ajudando à consolidação de uma perspectiva de um Rio Tinto perdido.
O Rio Tinto, que atravessa um meio urbano densamente povoado, deve ser uma mais-valia e não um problema.
Para acabar com o esquecimento e degradação do Rio Tinto, há que mobilizar toda a população todas as vontades e todos os meios tecnicos e financeiros para muito brevemente obtermos a qualidade superficial das águas que permitam o seu pleno usufruto.
Para além de ser nosso um sonho e um direito. É um dever de todos nós.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto