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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

AS CARRUAGENS JÁ CIRCULAM

As carruagens, embora ainda na fase de testes, já circulam na nova linha do Metro que servirá Rio Tinto. Congratulamo-nos com o facto, reafirmando a posição de sempre do Movimento em Defesa do Rio Tinto: trata-se de um equipamento da maior importância para os riotintenses, já que lhes vai permitir dispor de mais e melhores soluções de mobilidade.
No entanto, tal satisfação nunca nos fará esquecer as reservas que, igualmente, sempre manifestámos publicamente.e que, por diversas vezes, tentámos apresentar pessoalmente aos responsáveis da empresa. Sem sucesso, devido à falta de disponibilidade demonstrada face às nossas perocupações.
Com efeito, continuamos a pensar que o projecto poderia ter contemplado soluções menos conflituosas para com o rio, designadamente quando contribuiu para a desnaturalização das margens em alguns troços, quando entubou mais umas dezenas de metros, quando eliminou testemunhos de um passado que interessava preservar. Por outro lado, continuamos a pensar, também, que se perdeu uma oportunidade para, na zona central da cidade, devolver parte do rio aos olhos dos cidadãos.
Ao sentir passar sobre si as carruagens do Metro, o rio vai ter uma dupla sensação: por um lado, sentirá que as pessoas vão contentes porque chegam mais comodamente e mais depressa aos seus destinos, e com isso se sentirá feliz; mas, por outro lado, sentirá a mágoa de não poder conviver com este melhoramento, mais de perto, mostrando-se, orgulhoso da sua naturalidade, aos olhos dos passageiros.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A ribeira não agradece

Já aqui tínhamos dado conta das obras, da responsabilidade da Metro do Porto, que se desenvolviam na junção da ribeira da Castanheira com o rio Tinto  no terminal do malfadado entubamento.
Referimos, então, que a política de mais e mais betão em vez de desejáveis operações de renaturalização de cursos de água, parece continuar a dominar a mente de técnicos insensíveis às questões ambientais.
A foto seguinte documenta o resultado final dessas obras.

Dirão alguns (esses tais e mais alguns outros...) que ficou mais bonito, mais moderno, mais seguro.
Mas, seguramente, a ribeira não agradece esta nova vestimenta. Preferia que roupagens mais naturais, mais livres, afinal, as de origem, lhe fossem oferecidas.
Entretanto, ali, logo a seguir, após um triste remendo para disfarçar as mazelas de um emissário de esgotos danificado, tudo continua desoladoramente na mesma. Ou seja, depois das cheias de Dezembro do ano passado, continuam os amontoados de destroços sem que se tivessem iniciado as prometidas obras de remediação dos estragos. E, já agora, onde está o também prometido estudo que anunciaram para "muito breve" para orientar as tais obras de reconstrução?
Estamos a caminhar para o aniversário das cheias. E parece que ninguém aprendeu a lição. Parece que se está à espera de mais danos, mais prejuízos.
Mas nós não esquecemos as promessas, estamos e continuaremos a estar atentos.
O silêncio e a indiferença significaria pactuar com a vergonha da inacção dos responsáveis.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

OBRA DO METRO INSISTE NO ENTUBAMENTO

Na confluência da ribeira da Castanheira com o rio Tinto está a ser colocada uma nova estrutura em betão. Ali, já havia um entubamento que poderia e deveria ser desfeito. Mas tudo aponta para que a ribeira da Castanheira vá ter direito a chegar ao rio Tinto numa forma mais requintadamente entubada. Ou seja, em vez de se emendar um erro já estabelecido, constrói-se uma estrutura ainda mais pesada, que visa tornar o erro irreversível. A Metro, responsável pela obra, deverá dizer que se trata de mais uma renaturalização no vale de rio Tinto. Já estamos habituados a isso. A palavra renaturalização assume uma nova dimensão e significado na nossa terra.

Um acesso, em terra batida, à obra do Metro impede, neste momento, a continuação do entubamento em direcção à nascente da ribeira da Castanheira. O que está já é mau, mas fica aqui uma dúvida: até onde vai continuar mais esta magnífica obra?

sexta-feira, 26 de março de 2010

A destruição prossegue, apesar das boas palavras

Continuamos a assistir a atitudes de desprezo e negligência pelo nosso rio.
Mais um exemplo deste atropelo ao rio Tinto, pode ser observado na zona entre a Rua da Lourinha e a zona do Paço (junto à E.B. 2.3 de Rio Tinto nº 2).
Quando tomou conhecimento do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAP), o Movimento quis saber o que entendiam a Metro e as entidades licenciadoras da obra por "desenvolvimento de algumas soluções de projecto de regularização do rio Tinto"," contribuindo adicionalmente para a melhoria da situação actual no que respeita ao risco de cheias".
Nunca a Metro se dignou a receber-nos, apesar de dois pedidos formais de reunião, porque terá entendido qua a melhor forma de fugir às respostas é não admitir perguntas incómodas. Está à vista de todos os que queiram ver o que quem decidiu esta obra entende por "regularizar o rio".
Para a CMG, a Metro, as entidades dependentes do Ministério do Ambiente e a CDDRN, regularizar o rio entre a Rua da Lourinha e a Zona do Paço em Baguim do Monte, é construir muros de gabiões por tudo o que são linhas de água; regularizar é arrasar os muros construídos, há centenas de anos, em pedra e substituí-los por mais muros de gabiões; regularizar é destruir árvores que consolidavam as margens e serviram de abrigo e alimento à biodiversidade antes existente; regularizar, é arrasar moinhos e outras construções de interesse patrimonial.
(in Bojetim nº 3 do Move Rio Tinto (Março 2010)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

E agora?


Neste local, à saída do troço entubado do rio, foram gastas muitas centenas de milhar de euros. A emparedar, a "domesticar" as margens, a fazer obras que os planeadores acharam que seriam uma excelente solução. Mas veio a cheia mais forte e a "solução" mostrou-se tão ineficaz que entrou em colapso.
E assim se gasta, ingloriamente, dinheiro dos contribuintes.
E agora, quem paga as favas?

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O rio também se zanga

Como aqui já temos dito várias vezes,maltratar os recursos naturais, terá sempre consequências.
No caso particular do nosso rio, despejar resíduos de forma clandestina e, sobretudo, ocupar os leitos de cheia com construções, taludes artificiais mal projectados e entubamentos forçados, são exemplos de actuações que, mais tarde ou mais cedo, acabarão por redundar em prejuízos mais ou menos graves.
No passado dia 21 de Dezembro, durante algumas horas,choveu intensamente em Rio Tinto.
Foi o suficiente para o rio, apertado por margens não naturais, galgar pontões, alagar e enlamear ruas, inundar casas, rebentar muros e grades,deixando atrás de si um rasto de danos e desolação.
As imagens que aqui deixamos, obtidas algumas horas depois do pico da cheia, dão uma ténue ideia do que se passou.


Esta situação, como foi reconhecido por muita gente (designadamente responsáveis da protecção civil) foi agravada pelas obras da ampliação da rede do metro.
Designadamente na zona das Perlinhas, o rio zangou-se a sério, levou vedações à sua frente, inundou caves, fez abater pavimentos.
E o entubamento que foi aqui implementado (e que alguns, estranhamente, teimam em considerar como provisório), para além de acrescentar mais um atentado contra-natura ao rio, parece estar, mesmo assim, subdimensionado. Veja-se a imagem que mostra o rio a aparecer à saída do referido entubamento, já quando as águas tinham descido significativamente e veja-se como o caudal está quase a bater no cimo. Será que, quando o Metro estiver em circulação e o rio se zangar de novo, não teremos aqui uma zona crítica?




Esperamos, vivamente, que estes lamentáveis acontecimentos, que deixaram em desespero muitas centenas de cidadãos, possam servir de lição.
Que os responsáveis e decisores possam olhar para estas ocorrências, com um olhar atento, inteligente e lúcido.
Porque , quer se queira quer não, o rio não perdoa a quem comete desmandos sobre a sua integridade.
E, quando se zanga, pode ser muito violento.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Avaliar é preciso


Num tempo em que tanto se fala de avaliação, é bem necessário avaliar o desenvolvimento das grandes obras, designadamente no que se refere aos impactos ambientais.
Como aqui temos largamente referido, em nosso entender, a Metro do Porto, na expansão da linha até Gondomar, não optou pelas melhores soluções tendo em conta a necessidade de não acrescentar danos à integridade do rio Tinto.
As explicações e justificações que tem adiantado, ainda não nos convenceram.
Será que, nesta sessão que agora reportamos, saberemos mais alguma coisa do que efectivamente se passa quanto à anunciada "regularização do rio" que a empresa tem garantido estar a processar-se ?
E, se isso é mesmo assim, de que regularização se está a falar. Novos entubamentos serão "regularizações" ?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mais ecos

Continuamos a divulgar ecos que a iniciativa do Movimento em Defesa do Rio Tinto junto do DIAP motivou.
Hoje referimos a crónica do ambientalista Bernardino Guimarães, publicada no Jornal de Notícias, no passado dia 10.
Transcrevemos a parte inicial deste texto:
"A denúncia de graves atentados contra o rio Tinto na construção da linha de metro de Gondomar, apresentada por cidadãos agrupados no Movimento em Defesa desse rio, revelou novos casos de insensibilidade ambiental. O entubamento de rios e ribeiros não é prática que se possa considerar defensável. Necessário é, pelo contrário, renaturalizar os cursos de água e suas margens, tornar esses «corredores ecológicos» por excelência, acessíveis ao pleno usufruto público, cumprindo as suas funções naturais.O que se passa, pelos vistos, no rio Tinto parece recuperar atitudes e processos errados, comprovadamente lesivos do património natural e do próprio bem-estar das populações.Mais doloroso é ainda constatar isso, tratando-se das obras de construção de mais um eixo essencial na expansão do Metro do Porto, indispensável e de inegáveis efeitos positivos, sociais e ambientais. Razão que deveria acrescer ao cuidado com que são olhadas e tratadas as realidades do meio que é afectado pelo novo traçado. Responsabilidade maior para uma empresa que pretende resultados excelentes em termos de boas práticas ambientais."

Pode ler o texto completo aqui.

Para além das felicitações ao autor, pelo excelente e oportuno texto, o nosso Movimento agradece mais esta demonstração de solidariedade do ambientalista.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quem estará “confundido”?

A iniciativa do Movimento em Defesa do rio Tinto junto do DIAP e de outras instituições, teve ecos em diversos órgãos de comunicação, conforme já aqui referimos. Hoje, acrescentamos à lista, o jornal Vivacidade, publicado no Concelho de Gondomar.
Este jornal dedica uma página completa ao assunto, num artigo para o qual mobilizou a participação de diversas entidades. Entre elas, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto que, citado pelo Vivacidade, afirma:
" Não há qualquer entubamento…" e "… conseguimos alterar o projecto inicial de construção da Linha do Metro que previa entubar o rio entre a Lourinha e a Campainha".
Mais adiante, o autarca diz não entender a posição do Movimento em Defesa do Rio Tinto:
"Admito que seja apenas confusão por verem agora, durante a obra, o leito desviado".
E, ainda:
"… desde que cheguei à Junta, no final de 2005, sempre fiz tudo para minimizar os impactos negativos da vinda do Metro, como, por exemplo, evitar que se entube mais o rio Tinto".
Estas declarações do Presidente da Junta, deixam-nos estupefactos.
Com efeito, afirmar que não há qualquer novo entubamento, quando a própria empresa Metro do Porto admite:
"A substituição da ponte das Perlinhas, imposta pela Comissão de Avaliação Ambiental, obriga ao entubamento de cerca de 60 metros do rio, informou a Metro do Porto. ". (Ver notícia do JN )
O Senhor Presidente da Junta nega as evidências que qualquer cidadão poderá constatar "in loco". Aproveitando para fazer passar a imagem de que é alguém influente e decisivo, que se move com grande à-vontade nos bastidores da obra.
Mas denegrir a imagem do nosso Movimento é algo com que não nos conformaremos.

Será que, quando a Metro admite o entubamento de um troço do rio, está, também confusa? Será que o que vemos na zona das Perlinhas, e que a imagem seguinte novamente comprova, é pura ilusão de óptica?

foto Move Rio TintoQuem estará, afinal, confundido?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Intervenção no Porto Canal

Para além dos órgãos de comunicação que referimos no post anterior, também o Porto Canal fez uma reportagem sobre as questões relacionadas com as obras do Metro e sua interacção com o rio Tinto.
Aqui apresentamos a intervenção do Movimento em Defesa do Rio Tinto, que passou no Telediário dquela estação, no dia 5 de Novembro passado.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Obras do Metro- se outros calam, falemos nós 6

No sábado, contamos consigo!
Concentração junto do antigo mercado de Rio Tinto 9h30

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Obras do metro- se outros calam, falemos nós 5

Por aqui, andámos na Primeira Caminhada em Defesa do Rio Tinto

Mas já não poderemos voltar a circular por ali como dantes.
Há betão e mais betão a fechar o caminho e a sepultar mais um bocado do nosso rio.

Em nosso entender havia outras soluções para evitar mais este atropelo à integridade do nosso rio.Houve expectativas criadas por "quem de direito", que afirmavam que "nem mais um metro de rio seria entubado". Mas, afinal, o que se vê no terrenos frustra as expectativas.

No próximo Sábado, vamos confirmar estas e outras situações, com as quais não nos conformamos.Por isso, precisamos que estejas presente na nossa próxima acção.

Sábado às 9h30

concentração junto do antigo mercado de Rio Tinto, para uma caminhada à até à nascente do rio, com passagens pelos locais das obras do metro que conflituam com este precioso bem natural

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Obras do metro- se outros calam, falemos nós 4


Perante os novos atentados que têm sido cometidos contra o rio, como aqui temos denunciado, mais do que nunca é importante participar nesta actividade.
Para lá de podermos conhecer um pouco melhor o nosso rio Tinto, esta será também uma forma de não calarmos a nossa voz de protesto.
Se outros calam,
falemos nós!

sábado, 3 de outubro de 2009

Obras do metro- se outros calam, falemos nós 3

A “Linha Dragão-Venda Nova” não será Verde, mas Negra!
Obras do Metro roubam centenas de metros de rio à cidade de Rio Tinto

As obras para a construção da linha de Metro, importante equipamento que servirá uma parte de Rio Tinto, prosseguem, designadamente em zonas que têm muito a ver com o nosso rio.
Para além da total rejeição de propostas do Movimento e da recusa em nos responder ou receber, quer a Administração da Metro quer o presidente da CMG têm de ser responsabilizados pelos danos desastrosos e irreversíveis causados ao rio Tinto, ao património natural e cultural.
A razão cabia-nos, quando defendemos que a cidade de Rio Tinto, em especial os autarcas da Junta e da Assembleia de Freguesia de Rio Tinto, tinha que acompanhar a execução de uma obra tão pesada, que ia certamente conflituar com o rio. De facto, pelas provas dadas pelos responsáveis da CMG (entidade licenciadora da obra), na (des)protecção e desprezo dos escassos recursos disponíveis, temíamos o pior. E esse pior está a acontecer.
Os que na altura confiaram e depositaram nas boas mãos da Metro e dos responsáveis da CMG a condução do processo, negando ou ignorando várias soluções apresentadas pelo Movimento, são co-responsáveis:
- pela não concretização de uma reabertura na infra-estrutura do "célebre entubamento" para trazer o rio à convivência da cidade, junto da Quinta das Freiras;
- pelo entubamento de mais umas centenas de metros do rio Tinto, entre a rua da Lourinha e a Esc. Básica 2,3 nº 2 de Rio Tinto;
- pela destruição de pelo menos um moinho centenário;
- pelo delineamento de políticas e prioridades que não são do interesse da cidade, do ambiente e da nossa liberdade e qualidade de vida.
Como afirmou Abraham Lincoln, “ficar em silêncio quando deveriam protestar faz parte dos homens cobardes”. A rectidão exige que se fale de um desastroso e injusto erro cometido contra o rio Tinto e os Riotintenses, denunciando os poderosos interesses instituídos que colidem com a vida de uma cidade de futuro, que pressupõe, antes de mais, a existência de um ambiente e um ordenamento do espaço para todos, em consonância com as memórias e o património local.
Precisamos de acordar e assegurar a nossa liberdade de escolha, garantindo um papel apropriado na gestão dos interesses públicos.
O Movimento em Defesa do Rio Tinto vai prosseguir, através de todos os meios ao seu alcance, com a denúncia do recurso à mentira, à ilusão e à manipulação, como forma de colocar obstáculos aos desejos de mudança e bem-estar.
Estar atento e não calar o que outros cobardemente silenciam, mais do que um direito é um dever de consciência e de cidadania.

Rio Tinto, 2009-10-03
O Movimento em Defesa do Rio Tinto

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Obras do Metro- se outros calam, falemos nós 2

Se outros calam

falemos nós!

Continuamos a denunciar mais alguns atentados que, a coberto das Obras do Metro (estrutura que, uma vez mais, consideramos imprescindível a Rio Tinto, que isso fique bem claro) estão a ser cometidos em diversas zonas do nosso já tão sacrificado rio. Com o silêncio conivente dos órgãos autárquicos que deveriam ser os primeiros a erguer a voz.Até porque, publicamente, assumiram compromissos.

Hoje vamos até à zona das Perlinhas. Onde havia claras promessas de se intervir de modo a preservar e, até certo ponto, requalificar o rio e suas margens.
Aqui, havia um pontão e o rio corria à vista de todos nós.

Agora, foi emparedado, supultado sob mais umas toneladas de betão:

Neste local, o rio corria, ainda, por entre campos agrícolas, passando ao lado do pântano, onde se alberga uma interessante fauna e flora.
Agora, vai ficar tapado por mais betão.

Por aqui, perto da EB.2.3 nº 2, passámos, durante a Primeira Caminhada Agora, lá ao longe (não se pode ir mais perto porque há vedações por todo o lado), mais betão, mais entubamento. E há notícias de que as ruínas de um velho moínho que ali existia, fora já arrasadas.

Foi, então esta a prometida intervenção sustentada em termos ambientais?
Foi encondendo o rio, que se cumpriram as promessas?
Pobre rio Tinto!
Envergonhado, sepultado, escondido.

Se outros calam
falemos nós!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Obras do Metro - se outros calam, falemos nós 1

As obras para a construção da linha de Metro, importante equipamento que servirá uma parte de Rio Tinto, prosseguem. Designadamente em zonas que têm muito a ver com o nosso rio.
Em Junho deste ano, a propósito destas obras, a Assembleia Municipal de Gondomar, aprovou, por unanimidade, a seguinte recomendação:

Que esta Assembleia recomende à Câmara Municipal e à empresa Metro do Porto, SA que, no caso de ser tecnicamente possível, aproveite a intervenção que está a realizar no troço Avenida da Conduta/Pontão da Lourinha, com vista à construção da linha do Metro, para desfazer o entubamento do rio Tinto, diligenciando junto das entidades responsáveis pela gestão dos recursos hídricos a necessária autorização.
A Assembleia de Freguesia de Rio Tinto, haveria de aprovar recomendação semelhante.
Fomos acompanhando as obras no terreno. E o que fomos vendo?
Inicialmente, abriu-se uma esperança, pois, junto à Quinta das Freiras, vimos serem cortados os grandes tubos por onde o rio corre.
Seria que a recomendação estaria a produzir efeitos?
Mas a seguir à esperança, veio a desilusão.
Afinal, a abertura foi tapada.

O rio foi, desviado, e vai passar a correr, novamente escondido, por debaixo das estruturas de betão por onde circularão as composições.
Com a clara aquiescência da Câmara Municipal de Gondomar, entidade licenciadora da obra, que ignorou a recomendação da sua Assembleia Minicipal.
E, ao que nos parece, com o silêncio dos restantes órgãos autárquicos (Junta de Freguesia incluída) e de todas as forças políticas que, afinal, com o seu voto, deram força a esta deliberação.

Mas, ainda há pior.
Como aqui iremos demonstrar, as obras do Metro, não só representam uma oportunidade perdida para se remediarem minimamente erros do passado, como ainda vieram agravá-los, já que estão a promover o entubamento de mais umas dezenas de metro do rio Tinto.
Mas, aqui, não haverá silêncios.
À semelhança do que diz a canção
"Se outros calam
falemos nós".

sexta-feira, 26 de junho de 2009

50 espaços verdes


Recentemente, e no âmbito do projecto "50 espaços verdes" proposto pela associação ambiental Campo Aberto, foi identificada uma considerável área a juzante da Quinta das Freiras como área em perigo e a proteger. Trata-se de uma importante zona de confluência do rio Tinto e da ribeira da Castanheira, de paisagem verde e rural com significado e com vários elementos patrimoniais que têm sido objecto de várias propostas.
No momento em que estão no terreno obras (nomeadamente do Metro) que poderão gerar desequilíbrios irremediáveis, será importante ter em conta todos estes estudos e todos estes dados para que, mais tarde, não se tenham que lamentar perdas ambientais irreparáveis.
Ver mais pormenores em

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Carta ao Metro

Subscrita por 126 cidadãos, foi, há dias, enviada à administração da Metro do Porto, a carta aberta que seguidamente se mostra

clicar sobre a imagem para aumentar

Conforme as imagens que se seguem, recolhidas no local a que a carta se refere, sugerem, a solução por nós proposta parece ser tecnica e economicamente viável



terça-feira, 19 de maio de 2009

SERÁ AINDA POSSÍVEL?

As obras para a ampliação da rede do Metro até Rio Tinto estão no terreno e dia a dia de modo mais visível.
Umas da frentes onde se trabalha neste momento, corresponde ao troço junto da Quinta das Freiras e que as imagens seguintes documentam.
Segundo o que consta, ao proceder-se às indispensáveis sondagens prévias, constatou-se a necessidade de desviar alguns metros o traçado inicialmente previsto, já, que por ali corre o rio Tinto, numa fracção que se encontra entubada e as perfurações esbarraram na estrutura usada para o entubamento.
Se essa situação se confirmar, não será ainda possível, e já que se está a intervencionar o local, aproveitar para, naquele troço, desfazer o entubamento, devolvendo uma parte do rio à sua condição natural?
Não seria mais agradável para os futuros passageiros desta parte da linha do Metro poderem avistar, da janela da carruagem, um rio que faz parte do património natural da cidade associado a um espaço que pode e deve ser um dos seus "pulmões"?
As árvores ainda lá estão... Que bom seria o rio voltar a correr junto a elas...
foto MoveRioTinto
MoveRioTinto
MoveRioTinto