A iniciativa do Movimento em Defesa do rio Tinto junto do DIAP e de outras instituições, teve ecos em diversos órgãos de comunicação, conforme já aqui referimos. Hoje, acrescentamos à lista, o jornal Vivacidade, publicado no Concelho de Gondomar.
Este jornal dedica uma página completa ao assunto, num artigo para o qual mobilizou a participação de diversas entidades. Entre elas, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto que, citado pelo Vivacidade, afirma:
" Não há qualquer entubamento…" e "… conseguimos alterar o projecto inicial de construção da Linha do Metro que previa entubar o rio entre a Lourinha e a Campainha".
Mais adiante, o autarca diz não entender a posição do Movimento em Defesa do Rio Tinto:
"Admito que seja apenas confusão por verem agora, durante a obra, o leito desviado".
E, ainda:
"… desde que cheguei à Junta, no final de 2005, sempre fiz tudo para minimizar os impactos negativos da vinda do Metro, como, por exemplo, evitar que se entube mais o rio Tinto".
Estas declarações do Presidente da Junta, deixam-nos estupefactos.
Com efeito, afirmar que não há qualquer novo entubamento, quando a própria empresa Metro do Porto admite:
"A substituição da ponte das Perlinhas, imposta pela Comissão de Avaliação Ambiental, obriga ao entubamento de cerca de 60 metros do rio, informou a Metro do Porto. ". (Ver notícia do JN )
O Senhor Presidente da Junta nega as evidências que qualquer cidadão poderá constatar "in loco". Aproveitando para fazer passar a imagem de que é alguém influente e decisivo, que se move com grande à-vontade nos bastidores da obra.
Mas denegrir a imagem do nosso Movimento é algo com que não nos conformaremos.
Será que, quando a Metro admite o entubamento de um troço do rio, está, também confusa? Será que o que vemos na zona das Perlinhas, e que a imagem seguinte novamente comprova, é pura ilusão de óptica?
Quem estará, afinal, confundido?
1 comentário:
Meus caros,
Como dizia o outro, "a razão mesmo vencida, não deixa de ser razão".
Lamento muito que o presidente apesar de tão novo, se mostre tão entupido quanto a ideias e tão apegado ao status, sem entender a razão e a importância da vossa, da nossa luta.
Como fósforos queimados não voltam a arder, que há a esperar deste senhor que se queixa de não ser ouvido e quando o ouvem só diz asneira?
Têm de procurar com todas as pessoas que pensam uma cidade com identidade local e um desenvolvimento assente no respeito pelos recursos, uma postura mais prática e activa do exercicio dos direitos, para resolver os problemas do rio e do ambiente em Rio Tinto.
Porque não fazer uma ajuntamento de pessoas, num fim de tarde pela Av. da Conduta acima, para reclamar o nosso rio?
Com a amizade do velhote (mas não do restelo), bem hajam
Fernando Pinto
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