Lemos, em diversos órgãos de informação:
O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, inaugurou esta segunda-feira os primeiros dez hectares do Parque Oriental da cidade, considerando que a despoluição do rio Tinto é «o passo seguinte mais relevante e importante» naquela nova zona verde.
De acordo com o autarca, tem havido um esforço com outros municípios, designadamente com Gondomar, para a despoluição do rio Tinto que atravessa o Parque Oriental do Porto.
O Parque Oriental do Porto, desenhado pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal (também responsável pelo Parque da Cidade), situa-se no Vale de Campanhã, na zona limítrofe do concelho do Porto com o de Gondomar, e deverá ter uma área total de cerca de 55 hectares, informa a agência Lusa.
O rio Tinto é considerado pelo arquitecto Sidónio Pardal como «o instrumento da orquestra» daquele parque. «Trabalhar o rio», disse o arquitecto, «é o desafio para os próximos anos». Sidónio Pardal considerou que ,quando o rio estiver despoluído este será, certamente, «o elemento fundamental do parque».
Claro! Já há muito se sabe que, sem despoluição do rio, não há Parque Oriental que se preze.
Mas, ao longo destes anos, temo-nos habituado a ouvir declarações mais ou menos solenes que, depois, se ficam apenas por ...declarações.
Será que tem mesmo havido sérios esforços "com outros municípios, designadamente com Gondomar"? E se os tem havido, quais os resultados? Como tem reagido a Câmara de Gondomar?
E se "trabalhar o rio é o desafio dos próximos anos", quando é que começa a ser vencido esse desafio? E como? Com que projectos?
Que a consciência do problema existe, parece não haver dúvidas.
Que as declarações de boas intenções se multiplicam, é um facto.
Mas o que continuamos a aguardar são, tão simplesmente, MEDIDAS CONCRETAS!
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quarta-feira, 9 de junho de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Matemáticas...
O Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, em declarações à imprensa, a propósito das cheias de 21 de Dezembro e dos danos que elas provocaram, afirmou que as obras da nova linha do metro constituiram-se como um factor que "veio ajudar a agravar a situação em 70%". Como também afirmou que "ninguém esperava que numa noite e num dia chovesse tanto". "Essa é que foi a razão", depreende-se que os restantes 30% de responsabilidade pertenceram ao S. Pedro.
E esta precisão matemática foi conseguida apenas com um breve olhar sobre a realidade.
Qual auditoria pedida pela ARH, quais estudos que serão levados a cabo por especialistas em hidráulica fluvial?
O autarca não precisa dessas coisas, destas investigações de cientistas, para tirar conclusões. Para si, basta a "ciência da vida". Por isso, com toda a precisão, dividiu as percentagens de culpa. Não reservou nem "unzinho por cento" para si, para a Câmara, para a "pressão urbanística" já admitida pela ARH.
Pois é...Só que, apesar de tudo, as pessoas têm memória e o passado não se pode apagar assim de um momento para o outro, sem mais consequências.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Quem estará “confundido”?
A iniciativa do Movimento em Defesa do rio Tinto junto do DIAP e de outras instituições, teve ecos em diversos órgãos de comunicação, conforme já aqui referimos. Hoje, acrescentamos à lista, o jornal Vivacidade, publicado no Concelho de Gondomar.
Este jornal dedica uma página completa ao assunto, num artigo para o qual mobilizou a participação de diversas entidades. Entre elas, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto que, citado pelo Vivacidade, afirma:
" Não há qualquer entubamento…" e "… conseguimos alterar o projecto inicial de construção da Linha do Metro que previa entubar o rio entre a Lourinha e a Campainha".
Mais adiante, o autarca diz não entender a posição do Movimento em Defesa do Rio Tinto:
"Admito que seja apenas confusão por verem agora, durante a obra, o leito desviado".
E, ainda:
"… desde que cheguei à Junta, no final de 2005, sempre fiz tudo para minimizar os impactos negativos da vinda do Metro, como, por exemplo, evitar que se entube mais o rio Tinto".
Estas declarações do Presidente da Junta, deixam-nos estupefactos.
Com efeito, afirmar que não há qualquer novo entubamento, quando a própria empresa Metro do Porto admite:
"A substituição da ponte das Perlinhas, imposta pela Comissão de Avaliação Ambiental, obriga ao entubamento de cerca de 60 metros do rio, informou a Metro do Porto. ". (Ver notícia do JN )
O Senhor Presidente da Junta nega as evidências que qualquer cidadão poderá constatar "in loco". Aproveitando para fazer passar a imagem de que é alguém influente e decisivo, que se move com grande à-vontade nos bastidores da obra.
Mas denegrir a imagem do nosso Movimento é algo com que não nos conformaremos.
Será que, quando a Metro admite o entubamento de um troço do rio, está, também confusa? Será que o que vemos na zona das Perlinhas, e que a imagem seguinte novamente comprova, é pura ilusão de óptica?
Quem estará, afinal, confundido?
Este jornal dedica uma página completa ao assunto, num artigo para o qual mobilizou a participação de diversas entidades. Entre elas, o Senhor Presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto que, citado pelo Vivacidade, afirma:
" Não há qualquer entubamento…" e "… conseguimos alterar o projecto inicial de construção da Linha do Metro que previa entubar o rio entre a Lourinha e a Campainha".
Mais adiante, o autarca diz não entender a posição do Movimento em Defesa do Rio Tinto:
"Admito que seja apenas confusão por verem agora, durante a obra, o leito desviado".
E, ainda:
"… desde que cheguei à Junta, no final de 2005, sempre fiz tudo para minimizar os impactos negativos da vinda do Metro, como, por exemplo, evitar que se entube mais o rio Tinto".
Estas declarações do Presidente da Junta, deixam-nos estupefactos.
Com efeito, afirmar que não há qualquer novo entubamento, quando a própria empresa Metro do Porto admite:
"A substituição da ponte das Perlinhas, imposta pela Comissão de Avaliação Ambiental, obriga ao entubamento de cerca de 60 metros do rio, informou a Metro do Porto. ". (Ver notícia do JN )
O Senhor Presidente da Junta nega as evidências que qualquer cidadão poderá constatar "in loco". Aproveitando para fazer passar a imagem de que é alguém influente e decisivo, que se move com grande à-vontade nos bastidores da obra.
Mas denegrir a imagem do nosso Movimento é algo com que não nos conformaremos.
Será que, quando a Metro admite o entubamento de um troço do rio, está, também confusa? Será que o que vemos na zona das Perlinhas, e que a imagem seguinte novamente comprova, é pura ilusão de óptica?
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