segunda-feira, 24 de maio de 2010

Já não há mais paciência


Já passaram mais de 150 dias sobre as cheias de finais do ano transacto e os seus efeitos persistem teimosamente.
Designadamente, junto ao Centro de Saúde de Rio Tinto, continuam montões de detritos e destroços e, o pior de tudo, o emissário de esgotos,então rebentado, que continua a vazar directamente para o rio.
O Movimento já alertou, por diversas vezes, para a urgência da resolução deste problema e de outros que as diversas entidades parecem empurrar entre si, num jogo de "pim-pam-pum" de todo insuportável.
A seguir às cheias, não faltaram promessas e criação de expectativas.
Haveria um estudo encomendado que viria rapidamente e que estabeleceria as regras de intervenção no local. para que as soluções fossem perduráveis.
Passado todo este tempo, há que perguntar: Onde está o estudo? Quem vai reparar os estragos?De que se está à espera?
O calor está a chegar. O caudal do rio vai, inevitavelmente, diminuir. O mau cheiro vai tornar-se insuportável. Os insectos vão proliferar.
Mas, a única coisa que parece ter mudado ali, foi a colocação de uma rede de protecção, provavelmente para evitar acidentes pessoais ou patrimoniais. Ou, então, o que será de muito mau agouro, pensa-se que as obras ainda vão demorar muito a iniciar-se.
Os riotintenses não podem aceitar este "assobiar para o lado" que os responsáveis parecem prosseguir. Vão ter que reclamar. Vão ter que se manifestar contra a persistência desta situação.
Já não há mais paciência.

2 comentários:

Chapim Azul disse...

É bem verdade que não se entende porque não resolvem os "manda-chuvas" o problema.
Lamentável e não se aceitável.
E, nem por essa terrinha se chamar de Rio Tinto???

Carlos Duarte Magalhães disse...
Este comentário foi removido pelo autor.