sexta-feira, 25 de junho de 2010

OBRA DO METRO INSISTE NO ENTUBAMENTO

Na confluência da ribeira da Castanheira com o rio Tinto está a ser colocada uma nova estrutura em betão. Ali, já havia um entubamento que poderia e deveria ser desfeito. Mas tudo aponta para que a ribeira da Castanheira vá ter direito a chegar ao rio Tinto numa forma mais requintadamente entubada. Ou seja, em vez de se emendar um erro já estabelecido, constrói-se uma estrutura ainda mais pesada, que visa tornar o erro irreversível. A Metro, responsável pela obra, deverá dizer que se trata de mais uma renaturalização no vale de rio Tinto. Já estamos habituados a isso. A palavra renaturalização assume uma nova dimensão e significado na nossa terra.

Um acesso, em terra batida, à obra do Metro impede, neste momento, a continuação do entubamento em direcção à nascente da ribeira da Castanheira. O que está já é mau, mas fica aqui uma dúvida: até onde vai continuar mais esta magnífica obra?

2 comentários:

Anónimo disse...

Renaturalização, deveria entender-se por tornar natural. É lamentável que os responsáveis, presumo, não usem os mesmos livros, e sabe-se lá onde vão buscar o significado de termo tão natural. É lamentável estas atrocidades em nome do progresso. A cidade de Rio Tinto está deixada ao abandono do betão e de gente com (de)interesses pela nossa Cidade. Façam o favor de parar para pensar, pois temos direito a ter qualidade de vida e não procurarmos noutros concelhos vizinhos. Nós temos um rio

Anónimo disse...

A Assembleia Municipal de Gondomar deve explicações sobre o desastre de destruição do rio e de um amplo património ambiental e cultural, únicos. Se para quem manda nada de mal está a acontecer, é porque tudo segue como foi armado e encenado.