Começámos por parar nas margens da ribeira, nos terrenos do antigo mercado, que neste dia começava a estar ocupado por equipamentos de diversão destinados às próximas festividades de Rio Tinto. E logo ali um exemplo de como as linhas de água são por muitos consideradas como condutas de despejos.
Mais adiante, junto do que resta de um belo moinho outrora alimentado pelas águas da Ribeira, parámos junto das obras que já referimos e que se destinam ao atravessamento inferior da linha férrea por uma nova via de acesso à chamada rotunda do Parque Nascente. A ribeira e esse moinho ficam sufocadas pelas enormes montanhas de betão que ali estão a ser erguidas.
Fomos caminhando para montante da ribeira, cujo caudal ia diminuindo e as margens estreitando.
Atravessámos campos onde ainda se observa uma atividade agrícola significativa e que importa incentivar e preservar.Populares que atravessámos
Aqui e ali, restam vestígios de equipamentos relacionados com o usufruto da ribeira , como este antigo lavadouro
este antigo moinho
ou esta represa
De realçar que as águas da ribeira mais próximas da nascente apresentam um agradável aspeto límpido.
A caminhada terminou no local onde as águas da Ribeira da Castanheira deixam de se ver num emaranhado de vegetação. Mais adiante andarão sob casas e estradas que por ali foram surgindo.
Com mais esta atividade do Movimento em Defesa do Rio Tinto julgamos ter contribuido para um melhor conhecimento deste importante recurso hídrico, condição essencial para que nos empenhemos na sua defesa e na sua preservação.