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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Ano novo... mas a vida não é nova...

Ainda são decorridos poucos dias neste novo ano e já temos de registar mais uma situação que nada tem de nova. Ou seja, a repetição de um "acidente" que provoca a contaminação mais grave da Ribeira da Castanheira.
Como as imagens seguintes documentam, as águas da ribeira estão seriamente conspurcadas, transformando este curso de água num esgoto a céu aberto.
A repetição deste tipo de roturas só poderá ter fim quando se procederem a alterações de fundo que impeçam a permanência de condutas de esgotos no leito da ribeira. À atenção das "entidades competentes".

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Ribeira da Castanheira em estado lamentável

A ribeira da Castanheira, afluente do rio Tinto que conflui com este junto da estação de Metro da Levada, tem desde há muito, sofrido atentados mais ou menos graves, entre os quais se destacam a rotura de coletores de esgotos que, por isso, ficam a lançar dejetos na linha de água.
Nas últimas semanas, porque tem havido mais chuvas e porque as caixas e tubagem se vão desgastando com o decorrer do tempo, os acidentes tem sido constantes. A imagem que se segue, recolhida ontem na margem da ribeira, reporta mais uma destas lamentáveis ocorrências.

Vamos alertando as entidades competentes para essas ocorrências, registam-se ações pontuais de remedeio das situações, mas o que é certo é que elas se vão repetindo. É que há um problema de fundo que irá persistir pois, a nosso ver, a colocação de coletores de esgotos nas linhas de água ou junto das suas margens é um erro estrutural que terá mais tarde ou mais cedo, sérias consequências na contaminação das águas.
Mais uma vez alertamos as entidades responsáveis esperando ações rápidas e eficazes na correção e na prevenção destes tão lamentáveis casos.

sábado, 30 de junho de 2012

Ficámos a conhecer melhor a Ribeira da Castanheira

Depois do adiamento aqui referido, hoje o tempo esteve mais favorável e pudemos caminhar perto da Ribeira da Castanheira, o que permitiu, a muitos dos cerca de 30 participantes, conhecer aspetos para si inéditos desta importante peça da bacia do rio Tinto.No início da Caminhada, o Paulo Silva situou os objetivos desta iniciativa.
Começámos por parar nas margens da ribeira, nos terrenos do antigo mercado, que neste dia começava a estar ocupado por equipamentos de diversão destinados às próximas festividades de Rio Tinto. E logo ali um exemplo de como as linhas de água são por muitos consideradas como condutas de despejos.
Mais adiante, junto do que resta de um belo moinho outrora alimentado pelas águas da Ribeira, parámos junto das obras que já referimos e que se destinam ao atravessamento inferior da linha férrea por uma nova via de acesso à chamada rotunda do Parque Nascente. A ribeira e esse moinho ficam sufocadas pelas enormes montanhas de betão que ali estão a ser erguidas.
Fomos caminhando para montante da ribeira, cujo caudal ia diminuindo e as margens estreitando.
Atravessámos campos onde ainda se observa uma atividade agrícola significativa e que importa incentivar e preservar.

Pudémos mesmo observar uma pequena plantação de manjericos, bem própria quadra dos Santos
Populares que atravessámos
Aqui e ali, restam vestígios de equipamentos relacionados com o usufruto da ribeira , como este antigo lavadouro
este antigo moinho

ou esta represa
De realçar que as águas da ribeira mais próximas da nascente apresentam um agradável  aspeto límpido.
A caminhada terminou no local onde as águas da Ribeira da Castanheira deixam de se ver num emaranhado de vegetação. Mais adiante andarão  sob casas e estradas que por ali foram surgindo.
Com mais esta atividade do Movimento em Defesa do Rio Tinto julgamos ter contribuido para um melhor conhecimento deste importante recurso hídrico, condição essencial para que nos empenhemos na sua defesa e na sua preservação.

sábado, 16 de junho de 2012

Adiámos a ação, mas, mesmo assim, vimos coisas...

Estava agendada para hoje uma caminhada pela Ribeira da Castanheira.
No entanto, dadas as chuvadas caídas durante a noite e parte da manhã, achou-se por bem adiar o evento, dado o alagamento e enlameamento de terrenos por onde iríamos caminhar.
Deste modo, a ação irá decorrer num sábado ainda a definir e a anunciar oportunamente.
Mas, mesmo assim, os cerca de dez "resistentes" que se concentraram junto do Centro de Saúde, resolveram fazer um breve passeio pelas imediações, durante o qual se puderam constatar alguns factos que mereceram atenção.
Logo ali, junto ao rio, uma brigada composta por alguns trabalhadores da empresa Águas de Gondomar e da empresa construtora das obras realizadas naquela zona, após as cheias de dezembro de 2009, com uma retroscavadora, procedia, ao que parece, à tentativa de reparar um coletor de esgotos há dias danificado pelo progressivo e contínuo aluimento do talude contíguo à via pública.
Este coletor, já conhecido por anteriores colapsos, estava, há dias, a drenar para o rio Tinto, dejetos oriundos de milhares de habitações com consequências desastrosas para o ambiente, desde logo sentidas pelo cheiro nauseabundo ali suportado por residentes, transeuntes e utentes do Centro de Saúde.

Esperamos que estas obras decorram rapida e eficientemente, Entretanto, se naquele local não se proceder a uma intervenção tecnicamente sistentada, de consolidação do talude, receia-se que novos danos surjam, designadamente ao nível do arruamento que tem vindo a abater, desde há cerca de ano e meio.
De registar que, na véspera deste dia, o Jornal de Notícias publicava uma extensa reportagem sobre estas anomalias. Por outro lado, estava prometida a presença, nesta zona, do nosso Movimento, para a adiada caminhada. Coincidências?

Mais adiante, estivemos a observar obras que decorrem, em ritmo acelerado,  ao lado da ribeira da Castanheira, num local onde existem ruínas de um antigo moínho, junto ao qual passámos durante a 5ª Caminhada pelo Rio Tinto.
Estas obras farão, ao que parece, parte da conclusão de uma via de acesso à rotunda do Parque Nascente e que irá atravessar, de modo desnivelado, a linha férrea.
Mais betão e alcatrão junto da ribeira e património anexo poderá significar, entre outras coisas, mais constrangimento para este troço do património natural. Será que o que resta do moínho vai resistir? E os destroços de uma antiga nora agrícola irão ser removidos juntamente com as montureiras de entulho e lixo que por ali se foi acumulando?
Estas obras levantam-nos muitas inquietações e interrogações que esperamos, em breve, ver esclarecidas.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Caminhada pela Ribeira da Castanheira


O convite para o próximo sábado, dia 16, pela manhã, é para um passeio pelo principal afluente do rio Tinto, a ribeira da Castanheira.
A ribeira, que desaguava no rio,perto  do local onde se situa hoje a estação do Metro da Levada, estende-se por extensas áreas da freguesia ainda com função agrícola, alternadas aqui e ali com matas e vegetação de uma impressionante diversidade e beleza. 

Hora e Ponto de encontro: 9h30 - Centro de Saúde de Rio Tinto.

Percurso de ida e regresso com duração máxima de 2h30.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Alertar e insistir, vale a pena

Não,este não é mais um daqueles passatempos tão comuns nos nossos jornais ou revistas.
Mas, pedimos-lhe que, durante alguns momentos, observe as duas imagens que se seguem e detecte as principais diferenças entre elas.

Já observou? Acrescentamos que ambas as fotos foram obtidas no mesmo troço da Ribeira da Castanheira, com um intervalo de duas semanas.
É claro que reparou que a primeira foto, que publicámos no post anterior, mostrava uma brutal poluição, que indiciava que novos focos de contaminação estavam em acção.
Por isso, aqui demos o alerta, porque não nos conformamos com situações de desmandos ambientais, designadamente na área da bacia hidrográfica do rio Tinto.
Hoje, porque queremos sempre estar atentos ao que se passa, alguns elementos do nosso Movimento, percorreram as margens da ribeira para investigar, com mais detalhe, o que ali se passava.
Verificámos, então, e a segunda imagem dá conta disso, que as águas corriam, agora, mais limpas, significativamente diferentes daquilo que anteriormente tínhamos constatado.
Por informações recolhidas no local, soubemos que a Empresa Águas de Gondomar, durante a semana que agora termina, esteve no local, e detectou que havia, a montante desta zona, caixas de saneamento obstruídas, o que fazia com que toda uma carga de detritos estivesse a drenar para a ribeira. Foi remediada a situação mercê desta intervenção que, obviamente, saudamos, e, assim, foi possível regressar a um estado em que já é possível visualizar o fundo da ribeira.
Concluimos, então, que valeu a pena termos aqui alertado para a gravidade da situação.Faz, pois, sentido, que o Movimento persista na sua atitude de atenção e empenhamento na detecção de problemas e na sugestão de soluções que cabe às entidades responsáveis, analisar e implementar.
No entanto, tal não invalida que insistamos que ainda há muito a fazer, não só no local a que agora nos reportamos, como a juzante, onde ainda subsiste, em muitos trechos, um panorama desolador, de que é exemplo a imagem seguinte.
Não é montagem. Aqueles tubos estão mesmo assentes no leito da ribeira.E muitos outros exemplos poderíamos, infelizmente, documentar.
Por tudo isto, teremos de continuar, mais do que nunca, atentos e determinados. A defesa das riquezas naturais de Rio Tinto assim o determina.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Novas agressões sobre a ribeira da Castanheira

A Ribeira da Castanheira, pequena linha de água que desagua no rio Tinto, tem, gradualmente, sido alvo de agressões que têm conduzido a uma crescente contaminação das águas, com os consequentes riscos para o ambiente e para a saúde pública.
Aliás, basta reparar na tonalidade das águas , junto à nova linha do Metro, para se concluir que algo de muito grave se passa com a ribeira.
Há tempos, o Movimento em Defesa do Rio Tinto, alertou para a rotura de um emissário de esgotos, que ocorreu sob a passagem da linha do comboio (Douro e Minho). Esse incidente provocou uma grave poluição do curso de água, durante alguns meses. Recentemente, a situação foi corrigida mas, inexplicavelmente, a ribeira passou a exibir acrescidos níveis de contaminação. Com efeito, a montante do local onde se situa o emissário reparado, e onde há bem pouco tempo se podia ver o fundo do rio, as águas eram transparentes, agora o cenário é desolador.
De acordo com o testemunho de um agricultor da zona, que elementos do Movimento contactaram durante um visita em que se procurava encontrar razões para tal degradação, “antes via-se o fundo, a água era cristalina, até havia agriões e peixinhos, agora nada. Já nem utilizamos a água para regar” e apontando para a erva que cresce nas margens, “ esta tonalidade amarelada é da má qualidade da água”.
Subindo em direcção à nascente, passando pela zona de Rebordãos, seguindo quer pela levada, quer pela ribeira, a poluição é cada vez mais notória. Após a rotunda em direcção à Triana pela rua da Castanheira a ribeira faz o atravessamento da estrada vindo encontrar uma linha de água originária da zona de Santegãos. Nesse local, junto à estrada, deparamo-nos com uma autêntica cloaca.
Perante esta desoladora realidade, o Movimento em Defesa do Rio Tinto, alerta as entidades responsáveis (designadamente Câmara Municipal de Gondomar, Empresa Águas de Gondomar e Administração da Região Hidrográfica do Norte) para a premência e urgência de uma intervenção que, começando por investigar as razões deste desmando ambiental, rapida e eficazmente conduza às medidas indispensáveis para que se corrija a actual situação.
A Ribeira da Castanheira não pode continuar a ser um vazadouro de imundícies.
Pela nossa parte, continuaremos a acompanhar a situação, questionando as referidas entidades, dando conta,também, à população, da evolução da situação, apelando, ainda, à mobilização pública em defesa de um bem natural de usufruto colectivo,que terá sempre de ser preservado.

domingo, 30 de janeiro de 2011

O mais e o menos

Voltamos a falar da nova linha do metro, para registar aspectos positivos, mas também para reeditar preocupações.
Com efeito, é de louvar a preocupação da Metro, em proceder à arborização e ajardinamento de espaços contíguos à linha, bem como do próprio canal onde assentam os carris e por onde circulam as carruagens. Apesar deste processo necessitar de algum tempo mais para se afirmar com maior dimensão, já são visíveis esses esforços sempre de destacar.


Na zona da estação da Levada ( que lembra o ícone do rio e deste blog, mas, que, afinal, já não existe) desagua a ribeira da Castanheira. Perto da linha do Metro, à primeira vista, as coisas até estão mais "arrumadas". Fez-se um novo pontão (que, apesar de tudo, nos parece ter uma dimensão algo diminuta, face à previsão de cheias mais agrestes...), retiraram-se alguns detritos.

Mas, um olhar mais atento revela desde logo, que as águas da ribeira estão escuras, sinal de que a poluição ali continua.

Andando um pouco mais para montante, e a poucos metros da linha, a realidade é bem triste.
Lixo e mais lixo.

Montes de destroços, alguns deles oriundos da demolição do antigo mercado e que foram depositados nas margens da ribeira.

E, pasme-se, tubos de apreciável calibre que se amontoam no leito do curso de água. Ali tão perto do metro.De onde vieram estes tubos que lembram aqueles que surgiram à luz do dia junto do centro de saúde depois da rotura do emissário de esgotos em consequência das cheias de Dezembro de 2009?

Perante esta situação, há que perguntar: quem vai tomar medidas para que toda aquela imundície, todo aquele manancial de detritos, seja rapida e drasticamente removido: a Câmara? a ARH? E a Junta de Freguesia já se deu conta do que ali se patenteia? E em caso afirmativo, já denunciou a situação, tão pressurosamente quanto o foi a tentar chamar a si méritos pela construção do novo e útil equipamento de mobilidade?
É que não interessa varrer o lixo se ele continua debaixo do tapete. E seria de todo exigível que um melhoramento que se revela como tão eficiente e moderno não circulasse paredes-meias com lixo, abandono, incúria.
O Move Rio Tinto exige uma rápida intervenção que devolva à Ribeira da Castanheira, a dignidade que merece.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A ribeira não agradece

Já aqui tínhamos dado conta das obras, da responsabilidade da Metro do Porto, que se desenvolviam na junção da ribeira da Castanheira com o rio Tinto  no terminal do malfadado entubamento.
Referimos, então, que a política de mais e mais betão em vez de desejáveis operações de renaturalização de cursos de água, parece continuar a dominar a mente de técnicos insensíveis às questões ambientais.
A foto seguinte documenta o resultado final dessas obras.

Dirão alguns (esses tais e mais alguns outros...) que ficou mais bonito, mais moderno, mais seguro.
Mas, seguramente, a ribeira não agradece esta nova vestimenta. Preferia que roupagens mais naturais, mais livres, afinal, as de origem, lhe fossem oferecidas.
Entretanto, ali, logo a seguir, após um triste remendo para disfarçar as mazelas de um emissário de esgotos danificado, tudo continua desoladoramente na mesma. Ou seja, depois das cheias de Dezembro do ano passado, continuam os amontoados de destroços sem que se tivessem iniciado as prometidas obras de remediação dos estragos. E, já agora, onde está o também prometido estudo que anunciaram para "muito breve" para orientar as tais obras de reconstrução?
Estamos a caminhar para o aniversário das cheias. E parece que ninguém aprendeu a lição. Parece que se está à espera de mais danos, mais prejuízos.
Mas nós não esquecemos as promessas, estamos e continuaremos a estar atentos.
O silêncio e a indiferença significaria pactuar com a vergonha da inacção dos responsáveis.