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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Projectos Futuros

O tempo vai passando, as cheias já passaram e a recuperação não sai das intenções.

Na comunicação social, ainda que por vezes discordantes, vão surgindo notas sobre a adjudicação de estudos e projectos a técnicos e instituições acima de qualquer suspeita. Temos de acreditar que esses estudos vão ter utilidade, vão permitir conclusões e os projectos a surgir, brevemente no terreno, vão ser suportados nesses estudos.

A Câmara Municipal de Gondomar divulgou a apresentação de uma pré-candidatura para recuperação do rio Tinto ao Fundo de Protecção dos Recursos Hídricos. Fazemos votos para o seu sucesso, ainda que conscientes de que os montantes disponíveis no referido programa serão muito escassos para tudo o que há para fazer na bacia hidrográfica do rio Tinto.

Na nossa memória está a ausência, por parte da Câmara de Gondomar, mas também das de Valongo e do Porto, de candidaturas às anteriores edições do QREN e às significativas verbas nele disponíveis. Esse programa sim, deveria ter sido aproveitado para a reabilitação do rio Tinto. Investimentos com orçamentos à volta dos 100 000 euros não vão mudar o rio Tinto, mas queremos acreditar que podem ser o início de um projecto de requalificação de um rio icónico para a cidade de Rio Tinto e para a sua população.

Novas oportunidades não podem voltar a ser desperdiçadas. As cheias do passado Dezembro deram visibilidade ao rio Tinto, mas também mostraram as suas enormes vulnerabilidades e os seus problemas.

De uma vez por todas, os poderes municipais devem apresentar e pôr em pratica uma estratégia de recuperação do rio Tinto, começando a encurtar o longo caminho que falta percorrer.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

É preciso intervir rápida, profunda e consistentemente

Passados já bastantes dias sobre as nefastas consequências das cheias no rio Tinto de finais de Dezembro são ainda visíveis os danos delas resultantes.
Designadamente junto ao Centro de Saúde, na zona da Levada, a força das águas, a que se adicionaram detritos vários e, muito em particular, grandes tubagens provenientes das obras do Metro, trazidas de milhares de metros de distância, romperam as malhas de protecção que uma artificialização das margens colocou nesse local há alguns anos.
Ali, em pleno leito de cheia do rio, foi também implantado um emissário de saneamento, que ia desaguar na "famosa" ETAR do Meiral, o que, a nosso ver, representa mais um erro de planeamento que mais tarde ou mais cedo, iria causar nais malefícios ao rio.O que, de facto, aconteceu, pois, agora, esse emissário, atingido pelos efeitos atrás descritos, está, pura e simplesmente, a drenar para o rio. Como se vê nas imagens.


Também ali se pode ver um outro emissário, este de águas pluviais, que igualmente foi danificado, encontrando-se no estado que a seguir se documenta.
Pelo que tem sido noticiado, foi encomendado um estudo para que, naquela zona, se procedam às necessárias obras de reparação.
A oportunidade pode ser aproveitada para se corrigirem erros que ali foram sucessivamente  cometidos.
Esperamos, vivamente, que não haja a tentação de, com a justificação da falta de recursos, se proceder  a meros "remendos" que nada de fundo resolverão.
E é preciso, também, que a pretexto de se estudar a melhor solução, não se adiem as intervenções para " as calendas gregas".
É que já estamos quase com dois meses passados sobre os acontecimentos.