Mais um exemplo deste atropelo ao rio Tinto, pode ser observado na zona entre a Rua da Lourinha e a zona do Paço (junto à E.B. 2.3 de Rio Tinto nº 2).
Quando tomou conhecimento do Relatório de Conformidade Ambiental do Projecto de Execução (RECAP), o Movimento quis saber o que entendiam a Metro e as entidades licenciadoras da obra por "desenvolvimento de algumas soluções de projecto de regularização do rio Tinto"," contribuindo adicionalmente para a melhoria da situação actual no que respeita ao risco de cheias".
Nunca a Metro se dignou a receber-nos, apesar de dois pedidos formais de reunião, porque terá entendido qua a melhor forma de fugir às respostas é não admitir perguntas incómodas. Está à vista de todos os que queiram ver o que quem decidiu esta obra entende por "regularizar o rio".
Para a CMG, a Metro, as entidades dependentes do Ministério do Ambiente e a CDDRN, regularizar o rio entre a Rua da Lourinha e a Zona do Paço em Baguim do Monte, é construir muros de gabiões por tudo o que são linhas de água; regularizar é arrasar os muros construídos, há centenas de anos, em pedra e substituí-los por mais muros de gabiões; regularizar é destruir árvores que consolidavam as margens e serviram de abrigo e alimento à biodiversidade antes existente; regularizar, é arrasar moinhos e outras construções de interesse patrimonial.
(in Bojetim nº 3 do Move Rio Tinto (Março 2010)