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domingo, 1 de dezembro de 2013

Parque Oriental parou no rio Tinto

Na sua edição de hoje, o Jornal de Notícias a propósito dos 20 anos do Parque da Cidade do Porto, publica um texto sugestivamente titulado “ Parque Oriental parou no rio Tinto”.
Nele é citado Sidónio Pardal, arquiteto que projetou estes parques :”O Parque Oriental não pode prosseguir enquanto não for despoluído o rio Tinto”.
No referido texto refere-se “o parque está no Porto e a poluição sai de Gondomar, o que dá ao problema dimensão intermunicipal”.
São depois referenciados os problemas que a ETAR de Rio Tinto acarreta para o rio. Designadamente, como tantas vezes temos alertado, dela se diz:”é um paradoxo;o rio está muito mais poluído a jusante do que a montante”.
Entretanto, registam-se as declarações do atual Presidente da Câmara Municipal de Gondomar segundo o qual lhe parece mais adequado, para resolver o problema da ETAR, “prolongar o emissário até à ETAR do Freixo(Porto) que tem capacidade para tal”. Esta é a solução que, desde há muito, o nosso Movimento tem repetidamente defendido, ou não possuindo a ETAR do Freixo capacidade para tal, o seu prolongamento até ao estuário do Douro. Aliás, a reportagem é ilustrada por uma foto em que o autarca observa o estado lamentável do rio junto da ETAR do Meiral, em iniciativa promovida pelo MoVe Rio Tinto e onde, mais uma vez, manifestámos, perante diversos candidatos às eleições autárquicas, as nossas posições sobre a problemática da poluição do nosso rio.
Esta notícia vem confirmar a justeza das nossas denúncias, mas, ao mesmo tempo, constitui um registo que responsabiliza, para memória futura, os decisores rsponsáveis que, tendo conhecimento dos dados do problema, podem e devem agir no sentido da sua resolução.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Lemos e registamos

Lemos (JN 30 Junho 2010) :

“Temos a expectativa clara de que até ao final de 2011 o rio Tinto possa estar em condições mais do que aceitáveis”. A garantia foi deixada, anteontem à noite (segunda-feira), pelo vice-presidente da Câmara do Porto, Álvaro Castello-Branco, em reunião da Assembleia Municipal.
Castello-Branco respondeu, assim, à perplexidade de Alda Macedo por o Parque Oriental da cidade do Porto ter sido inaugurado, no passado dia 7, sem que houvesse uma limpeza do rio Tinto.
“Tem um cheiro nada convidativo. Há frigoríficos lá enterrados”, revelou a deputada do Bloco de Esquerda, convencida de que a “aprazibilidade” do novo espaço da freguesia de Campanhã será condicionada pelo estado “poluído” daquele afluente do Douro.
Em resposta, Álvaro Castello-Branco recordou existe um projecto de despoluição do rio Tinto, que engloba uma comissão na Junta Metropolitana do Porto, presidida por Poças Martins. Lembrou que aquele curso de água, que nasce em Valongo e desagua no Porto, é “poluído” em Gondomar. E garantiu que, até ao fim de 2011, o rio estará “em condições mais do que aceitáveis”.

Lemos e registamos.
Mas duvidamos.
É que 2011 é já ali...
Lemos que "existe um projecto de despoluição do rio Tinto". Mas onde está? Quem o elaborou? Quem o apresentou? E a quem?
É que 2011 é já ali...
E para a despoluição ser verdade nessa altura, já se deveria estar no terreno com acções concretas, designadamente em Gondomar onde, como se diz na notícia, o rio é fortemente poluído.
Lemos e registamos.
Entretanto, a expressão " o rio estará em condições mais do que aceitáveis" deixa-nos algumas inquietações. O que serão condições "aceitáveis"? Serão as mínimas necessárias, apenas para retirar do Parque Oriental do Porto os cheiros "nada convidativos"?
Mas, apesar de tudo, lemos e registamos.
Para nos congratularmos, se, em finais de 2011 o rio estiver mesmo despoluído.
Mas para voltarmos com esta notícia e exigirmos que sejam assumidas responsabilidades se, mais uma vez, estas expectativas forem defraudadas.
Lemos, registamos e não esqueceremos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DESAFIO DOS PRÓXIMOS ANOS...

Lemos, em diversos órgãos de informação:

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, inaugurou esta segunda-feira os primeiros dez hectares do Parque Oriental da cidade, considerando que a despoluição do rio Tinto é «o passo seguinte mais relevante e importante» naquela nova zona verde.
De acordo com o autarca, tem havido um esforço com outros municípios, designadamente com Gondomar, para a despoluição do rio Tinto que atravessa o Parque Oriental do Porto.

O Parque Oriental do Porto, desenhado pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal (também responsável pelo Parque da Cidade), situa-se no Vale de Campanhã, na zona limítrofe do concelho do Porto com o de Gondomar, e deverá ter uma área total de cerca de 55 hectares, informa a agência Lusa.
O rio Tinto é considerado pelo arquitecto Sidónio Pardal como «o instrumento da orquestra» daquele parque. «Trabalhar o rio», disse o arquitecto, «é o desafio para os próximos anos». Sidónio Pardal considerou que ,quando o rio estiver despoluído este será, certamente, «o elemento fundamental do parque».

Claro! Já há muito se sabe que, sem despoluição do rio, não há Parque Oriental que se preze.
Mas, ao longo destes anos, temo-nos habituado a ouvir declarações mais ou menos solenes que, depois, se ficam apenas por ...declarações.
Será que tem mesmo havido sérios esforços "com outros municípios, designadamente com Gondomar"? E se os tem havido, quais os resultados? Como tem reagido a Câmara de Gondomar?
E se "trabalhar o rio é o desafio dos próximos anos", quando é que começa a ser vencido esse desafio? E como? Com que projectos?
Que a consciência do problema existe, parece não haver dúvidas.
Que as declarações  de boas intenções se multiplicam, é um facto.
Mas o que continuamos a aguardar são, tão simplesmente, MEDIDAS CONCRETAS!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Visita guiada às obras do Parque Oriental do Porto

A Campo Aberto – Associação de Defesa do Ambiente organizou no dia 8 de Novembro uma visita ao Parque Oriental do Porto, guiada pelo Prof. Sidónio Pardal, arquitecto paisagista e autor do Parque da Cidade do Porto.
Este projecto será uma enorme mais-valia para revitalizar a região oriental da cidade do Porto. Rio Tinto faz fronteira com a referida zona e, em muito, beneficiará com a criação deste espaço.
Como todos sabemos, a poluição não respeita fronteiras naturais ou administrativas. Para que esse projecto atinja toda a sua plenitude a despoluição do rio Tinto é, verdadeiramente, fundamental.
Na visita, ouvimos o Prof. Sidónio Pardal referir-se às intervenções que vão ser efectuadas nas margens do rio Tinto de modo a torná-lo muito mais visível e fundamental no cenário do Parque Oriental (alargamento de margens e criação de desníveis no leito de cheia). Claro que tudo isso só será viável com a despoluição, efectiva, do rio Tinto. Ninguém defenderá a construção de um Parque atravessado por um esgoto a céu aberto.
Muito há a fazer para que o rio Tinto atinja a qualidade desejada. Temos um longo caminho pela frente e esperamos que seja agora que as Câmaras Municipais, dos concelhos atravessados pelo rio Tinto, metam mãos à obra.

foto MoveRioTinto

foto MoveRioTinto
foto MoveRioTinto