sábado, 29 de junho de 2013

Perguntas aos candidatos - respostas e silêncios

No passado mês de Maio demos aqui conta de que havíamos enviado aos cinco candidatos à presidência da Câmara Municipal de Gondomar um conjunto de cinco questões relacionadas com o rio Tinto.
O prazo para a receção das reações a este desafio terminava no final desse mês.
O resultado desta nossa iniciativa não pode deixar de ser considerado como dececionante. Com efeito, passado mais de um mês, dos cinco candidatos, apenas dois (Maria João Marinho e Ana Paula Canotilho) , de algum modo, corresponderam ao repto. Publicámos os respetivos textos.Um deles, tecia considerações de ordem geral sobre a problemática do rio, mas sem resposta às questões que enunciámos. O outro, tinha em conta essas questões, embora nem sempre precisando os detalhes de compromissos a assumir.
Dos restantes três candidatos apenas recebemos o silêncio como resposta. 
Mas há silêncios que falam... Perante a ausência dessas respostas só poderemos pensar que ou os candidatos silenciosos não se querem comprometer com soluções para o rio,ou estão embaraçados por atuações passadas, ou não têm soluções a apresentar, ou, então, consideram que o rio não é um problema significativo e importante para as populações, para motivar a "perda de tempo" gasto numa resposta a interrogações sobre o seu futuro.
Sendo assim, damos por encerrado este processo, perante o qual os nossos leitores poderão tirar as ilações pertinentes.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Um protocolo que poderá ser um primeiro passo. Com consequências?

Foi recentemente assinado um  protocolo entre a Lipor, as câmaras de Valongo, Maia, Gondomar e Porto, as empresas Águas de Gondomar e Águas do Porto, a Administração da Região Hidrográfica do Norte e a Universidade Fernando Pessoa, com o objetivo de fazer a deteção de fontes de poluição do rio Tinto e a monitorização da qualidade da água em todo o leito do rio. O projeto deverá durar três anos e dele deverão resultar propostas e ações que levem à requalificação do rio Tinto. 

Este não é o primeiro estudo deste tipo realizado no rio Tinto. O diagnóstico e as propostas de melhoria são os primeiros passos. Espera-se que o projeto depois de terminado não fique na gaveta, como aconteceu com outros. Durante a assinatura do protocolo ficou claro que um primeiro passo não levará a lado algum se não houver uma vontade clara por parte dos municípios atravessados pela bacia hidrográfica do rio Tinto. 
O Movimento em Defesa do Rio Tinto foi convidado a assistir à assinatura do protocolo e esteve presente. Como sempre, estamos disponíveis em colaborar em ações que visem a reabilitação do nosso rio.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

O Rio (ainda) é um esgoto...


É nosso dever não desistir, apesar da desconfiança que más decisões continuam a gerar.
Não avança o combate à poluição, nem às ligações ilegais!
Na “remodelação” da ETAR estão a ser consumidos 5 milhões; pouco vai mudar!
- E qual a previsão da eficiência da obra após a sua conclusão?
Enquanto a ARH Norte e Águas de Gondomar não se dignam responder a quem faz perguntas (e são... obstáculo), o Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território informou e assinou um mau presságio: “Após a conclusão da remodelação, será avaliada a eficiência da ETAR e a necessidade da implementação de medidas adicionais.” Logo se há de ver...
Identificaram os problemas? Estão apostados em vencer os esgotos nefastos à vida e à utilização do rio Tinto pelo menos como água de recreio?
Os responsáveis políticos que há anos coxeiam sobre a ETAR recusam conhecer o problema, muitos menos estudá-lo e, ainda menos, empenhar-se numa solução. O ruidoso credo que se recomeça a ouvir revela que nada mudou; a ignorância possuiu-os.
É intolerável que a nível local e municipal, não se esteja a acompanhar, a exigir informação, nem as garantias mínimas de resultados do investimento. Numa espécie de conjura silenciosa de autarcas, responsáveis da ARH, da Aguas do Porto, do Parque Oriental da cidade do Porto e das autoridades de saúde pública, todos gestores da causa pública, calam. E o rio Tinto continua vitimado!
O rio (ainda) é um esgoto. 
O estuário do Douro e as praias são um dejectório de contaminação.

sábado, 8 de junho de 2013

Recolha fotográfica

Conforme o anunciado, realizou-se hoje uma recolha fotográfica na bacia do rio Tinto.
Dada a instabilidade meteorológica que se tem feito sentir nos últimos dias, a presença de voluntários para a tarefa não foi muito significativa.
No entanto, como o prazo de receção do material fotográfico (envio para move.riotinto@gmail.com) decorre até às 24 horas de 15 de Junho, convidamos os nossos amigos e amigas a aproveitarem os próximos dias para, de um modo livre e autónomo, fotografarem os aspetos que acharem pertinentes, relacionados com o nosso rio e seus afluentes.
Entretanto, entre as imagens recolhidas hoje de manhã, divulgamos as que nos mostram a triste realidade resultante das obras de construção da variante que liga ao centro comercial. Aqui se vê como as ruinas do velho moinho junto da ribeira da Castanheira, foram emparedadas e estão a ser sepultadas por um denso manto de vegetação. Para quem planificou as obras, o património construido ligado à história dos rios e ribeiras de Rio Tinto parece ser insignificante...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Recolha fotográfica - próximo sábado 10 horas

Como já aqui anunciámos, no próximo sábado, a partir das 10 horas, com concentração junto da torre da Quinta das Freiras, perto da estação do Metro de Rio Tinto, realiza-se uma recolha fotográfica de imagens na bacia hidrográfica do nosso rio.
No referido local, elementos do Movimento fornecerão mais indicações úteis.
Para outros detalhes consulte este post que há dias publicámos.
Esperamos então que, no próximo sábado, conjuntamente com o seu equipamento fotográfico, participe em mais esta iniciativa.