quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Parque Oriental parou no rio Tinto
Na sua edição de hoje,
o Jornal de Notícias a propósito dos 20 anos do Parque da Cidade do
Porto, publica um texto sugestivamente titulado “ Parque Oriental
parou no rio Tinto”.
Nele é citado Sidónio
Pardal, arquiteto que projetou estes parques :”O Parque Oriental
não pode prosseguir enquanto não for despoluído o rio Tinto”.
No referido texto
refere-se “o parque está no Porto e a poluição sai de Gondomar,
o que dá ao problema dimensão intermunicipal”.
São depois referenciados
os problemas que a ETAR de Rio Tinto acarreta para o rio.
Designadamente, como tantas vezes temos alertado, dela se diz:ӎ
um paradoxo;o rio está muito mais poluído a jusante do que a
montante”.
Entretanto, registam-se
as declarações do atual Presidente da Câmara Municipal de Gondomar
segundo o qual lhe parece mais adequado, para resolver o problema da
ETAR, “prolongar o emissário até à ETAR do Freixo(Porto) que tem
capacidade para tal”. Esta é a solução que, desde há muito, o
nosso Movimento tem repetidamente defendido, ou não possuindo a ETAR do Freixo capacidade para tal, o seu prolongamento até ao estuário do Douro. Aliás, a reportagem é
ilustrada por uma foto em que o autarca observa o estado lamentável
do rio junto da ETAR do Meiral, em iniciativa promovida pelo MoVe Rio
Tinto e onde, mais uma vez, manifestámos, perante diversos
candidatos às eleições autárquicas, as nossas posições sobre a
problemática da poluição do nosso rio.
Esta notícia vem
confirmar a justeza das nossas denúncias, mas, ao mesmo tempo,
constitui um registo que responsabiliza, para memória futura, os
decisores rsponsáveis que, tendo conhecimento dos dados do problema,
podem e devem agir no sentido da sua resolução.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
Ribeira da Castanheira em estado lamentável
A ribeira da Castanheira, afluente do rio Tinto que conflui com este junto da estação de Metro da Levada, tem desde há muito, sofrido atentados mais ou menos graves, entre os quais se destacam a rotura de coletores de esgotos que, por isso, ficam a lançar dejetos na linha de água.
Nas últimas semanas, porque tem havido mais chuvas e porque as caixas e tubagem se vão desgastando com o decorrer do tempo, os acidentes tem sido constantes. A imagem que se segue, recolhida ontem na margem da ribeira, reporta mais uma destas lamentáveis ocorrências.
Vamos alertando as entidades competentes para essas ocorrências, registam-se ações pontuais de remedeio das situações, mas o que é certo é que elas se vão repetindo. É que há um problema de fundo que irá persistir pois, a nosso ver, a colocação de coletores de esgotos nas linhas de água ou junto das suas margens é um erro estrutural que terá mais tarde ou mais cedo, sérias consequências na contaminação das águas.
Mais uma vez alertamos as entidades responsáveis esperando ações rápidas e eficazes na correção e na prevenção destes tão lamentáveis casos.
domingo, 10 de novembro de 2013
Inventariação de estruturas patrimoniais
Conforme aqui já temos referido, o nosso Movimento está empenhado em contribuir para a inventariação de estruturas patrimoniais que existem ou tenham existido no âmbito da bacia hidrográfica do rio Tinto.
Com efeito, da luta em prol de um rio devolvido à fruição das populações, para além da sua despoluição, faz parte a recuperação de património construído por atividades humanas que pode e deve ser, na medida do possível, recuperado e transformado em espaços de lazer ou de informação/formação. Tudo isto porque consideramos que manter vivas as memórias de um povo é uma das mais eficientes formas de combater a desumanização a que infelizmente vamos assistindo nas nossas sociedades.
Neste contexto, temos contactado entidades oficiais no sentido de podermos reunir documentação eventualmente existente e que de algum modo reporte peças do referido património. Mas, nós próprios, até porque vão chegando ao Movimento amigos que dispõem de formação e experiência específicas nesta área, temos procedido a ações de recolha que vão integrar o acervo que pretendemos constituir.
Assim, ontem estivemos na zona do rio compreendida entre o campo de futebol do Atlético de Rio Tinto e a Campainha a recolher mais material que corresponde aos propósitos enunciados.
No próximo sábado, a partir das 9h30, com concentração junto da estação de Metro da Campainha, iremos cobrir mais um troço.
Renovamos, entretanto, o convite para que os amigos do rio que disponham de dados, materiais, memórias que se integrem nesta inventariação a que estamos a proceder, que entrem em contacto com o Movimento, através das várias possibilidades disponíveis.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Caminhada ETAR - foz do rio Tinto
Conforme o previsto, a caminhada entre a ETAR e a foz do rio Tinto decorreu na manhã de domingo.
Meia
centena de pessoas, durante os cerca de cinco quilómetros do percurso, descobriram
com agrado valiosos elementos do património natural que o vale do rio
Tinto possui.
Começamos pela ETAR do Meiral (em Rio Tinto) que com mais ou menos cosmética continua a revelar-se infraestrutura incapaz de tratar o efluente que diariamente é rejeitado no rio.
A manhã serviu para anotar o essencial dos elementos patrimoniais, do estado pouco cuidado do Parque Oriental do Porto, de como o rio e as cheias vão modelando o novos territórios, de como as árvores plantadas enraízam a sustentação de margens e, para surpresa de muitos, descobrir os recantos naturais, os caminhos, a vegetação, as aves, uma paisagem perdida, aqui às nossas portas.
E a poluição... que não é só a da ETAR do Meiral. Várias linhas de água, as ribeiras de Cartes, de Bonjóia, de Campanhã, apresentam melhorias, mas a prova das ligações ilegais e de carga orgânica está bem presente em vários troços do rio.
Se nos ficarmos pelos problemas complexos apetece desistir. Mas quando se percorre o rio, todo o seu potencial ambiental e patrimonial, somos empurrados para um conjunto de importantes questões. Por que não se enfrenta a poluição? Por que não se reabilitam as margens e as mais diversas estruturas fluviais? Por que não se mostra tudo isto ao comum dos mortais? Se outros o fazem por que não o fazemos nós?
Os presentes, ficaram mais conhecedores, mas também mais responsabilizados em difundir a ideia de que o rio Tinto tem futuro.
Começamos pela ETAR do Meiral (em Rio Tinto) que com mais ou menos cosmética continua a revelar-se infraestrutura incapaz de tratar o efluente que diariamente é rejeitado no rio.
A manhã serviu para anotar o essencial dos elementos patrimoniais, do estado pouco cuidado do Parque Oriental do Porto, de como o rio e as cheias vão modelando o novos territórios, de como as árvores plantadas enraízam a sustentação de margens e, para surpresa de muitos, descobrir os recantos naturais, os caminhos, a vegetação, as aves, uma paisagem perdida, aqui às nossas portas.
E a poluição... que não é só a da ETAR do Meiral. Várias linhas de água, as ribeiras de Cartes, de Bonjóia, de Campanhã, apresentam melhorias, mas a prova das ligações ilegais e de carga orgânica está bem presente em vários troços do rio.
Se nos ficarmos pelos problemas complexos apetece desistir. Mas quando se percorre o rio, todo o seu potencial ambiental e patrimonial, somos empurrados para um conjunto de importantes questões. Por que não se enfrenta a poluição? Por que não se reabilitam as margens e as mais diversas estruturas fluviais? Por que não se mostra tudo isto ao comum dos mortais? Se outros o fazem por que não o fazemos nós?
Os presentes, ficaram mais conhecedores, mas também mais responsabilizados em difundir a ideia de que o rio Tinto tem futuro.
Aqui ficam algumas imagens ilustrativas de mais esta iniciativa do Movimento em Defesa do Rio Tinto.
sábado, 19 de outubro de 2013
Caminhada ETAR- Foz
CAMINHADA
DA ETAR (de Rio Tinto) ATÉ À FOZ
27 de outubro | 9:30 horas
É, na realidade, um regresso ao rio.
Vamos percorrer desde a ETAR do Meiral (em Rio Tinto) até à sua foz no rio Douro junto à ponte do Freixo, um território para muitos desconhecido, para outros esquecido, que pertencendo à cidade do Porto, lhe tem sido alheio, e como tal tratado.
O que propomos para a viagem dessa manhã ao vale do rio Tinto é ir ao encontro dos pequenos aglomerados habitacionais como Pêgo Negro ou Tirares, das amplas áreas arborizadas, zonas agrícolas, de pequenas hortas cultivadas, ovelhas a pastar, dos testemunhos de azenhas ou moinhos abandonados, das levadas e caminhos de água, alguns dos quais ainda em uso e do Parque Oriental da idade do Porto. E depois, a expectativa de um ambiente outonal, das com cores quentes características para apreciar e da plantação de 150 árvores que o grupo de reabilitação e conservação do rio Tinto adoptou em Azevedo no âmbito do Projecto Rios.
Não faltes a mais esta “viagem” num reencontro de companheiros e amigos do rio Tinto.
Programa:
CONCENTRAÇÃO - Rua de Pego Nego com entrada pela Estrada da Circunvalação, junto ao 2248) – freguesia de Campanhã
PONTO DE ENCONTRO - Café “Tom de Rosa” - Pego Negro
clicar sobre a imagem para a ampliar
DA ETAR (de Rio Tinto) ATÉ À FOZ
27 de outubro | 9:30 horas
É, na realidade, um regresso ao rio.
Vamos percorrer desde a ETAR do Meiral (em Rio Tinto) até à sua foz no rio Douro junto à ponte do Freixo, um território para muitos desconhecido, para outros esquecido, que pertencendo à cidade do Porto, lhe tem sido alheio, e como tal tratado.
O que propomos para a viagem dessa manhã ao vale do rio Tinto é ir ao encontro dos pequenos aglomerados habitacionais como Pêgo Negro ou Tirares, das amplas áreas arborizadas, zonas agrícolas, de pequenas hortas cultivadas, ovelhas a pastar, dos testemunhos de azenhas ou moinhos abandonados, das levadas e caminhos de água, alguns dos quais ainda em uso e do Parque Oriental da idade do Porto. E depois, a expectativa de um ambiente outonal, das com cores quentes características para apreciar e da plantação de 150 árvores que o grupo de reabilitação e conservação do rio Tinto adoptou em Azevedo no âmbito do Projecto Rios.
Não faltes a mais esta “viagem” num reencontro de companheiros e amigos do rio Tinto.
Programa:
CONCENTRAÇÃO - Rua de Pego Nego com entrada pela Estrada da Circunvalação, junto ao 2248) – freguesia de Campanhã
PONTO DE ENCONTRO - Café “Tom de Rosa” - Pego Negro
clicar sobre a imagem para a ampliar
sábado, 12 de outubro de 2013
Vá-se preparando! Caminhada ETAR - Foz
Brevemente daremos outros pormenores sobre mais esta iniciativa do Movimento.
Para já, anote na sua agenda!
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Inventariação dos Elementos Patrimoniais da Bacia Hidrográfica do Rio Tinto
A identificação, o estudo, a reabilitação e a valorização do
património arquitetónico, natural e imaterial, existente na bacia
hidrográfica do rio Tinto constituem um dos eixos de atuação do
nosso Movimento.
Cientes da importância para a cidade e para a sua população desse aspeto determinante, estamos a proceder à inventariação e estudo dos elementos patrimoniais existentes ao longo do leito e das margens das linhas de água que compõem a bacia hidrográfica do rio Tinto como moinhos, açudes, levadas, canais e sistemas de rega, lavadouros, habitações e outras estruturas que de alguma forma estiveram ou estão ligadas ao rio. Mas como não podemos dissociar o património arquitetónico do património imaterial, ou seja, das pessoas que ajudaram a que o rio em épocas anteriores tivesse vida, estamos também a recolher depoimentos de antigas lavadeiras, antigos moleiros e antigos e atuais moradores vizinhos do rio que nos ajudarão a reconstituir as vivências, as atividades e as práticas, muitas delas ancestrais, que passaram de geração em geração.
Cientes da importância para a cidade e para a sua população desse aspeto determinante, estamos a proceder à inventariação e estudo dos elementos patrimoniais existentes ao longo do leito e das margens das linhas de água que compõem a bacia hidrográfica do rio Tinto como moinhos, açudes, levadas, canais e sistemas de rega, lavadouros, habitações e outras estruturas que de alguma forma estiveram ou estão ligadas ao rio. Mas como não podemos dissociar o património arquitetónico do património imaterial, ou seja, das pessoas que ajudaram a que o rio em épocas anteriores tivesse vida, estamos também a recolher depoimentos de antigas lavadeiras, antigos moleiros e antigos e atuais moradores vizinhos do rio que nos ajudarão a reconstituir as vivências, as atividades e as práticas, muitas delas ancestrais, que passaram de geração em geração.
Este trabalho de inventariação, estudo e de
recolha será uma peça fundamental para podermos avançar junto da
Câmara Municipal de Gondomar para uma proposta de classificação
patrimonial que represente a memória e a identidade do rio. A
classificação patrimonial é um ato administrativo de valorização
do património mas também de defesa contra a sua destruição e
desaparecimento
Um outro objetivo deste projeto passará pela
tentativa de reabilitação de algumas dessas infra-estruturas, o que
terá como finalidade a constituição de um espaço patrimonial,
cultural e ambiental, que será colocado à disposição das escolas,
das instituições e do público em geral, espaço esse que terá
como missão divulgar a história do rio e seu património
arquitetónico, ambiental, natural e imaterial.
Um trabalho deste tipo só poderá ser devidamente
conseguido, com a colaboração de quem disponha de elementos de
qualquer tipo que possam integrar esta inventariação. Por isso,
aqui deixamos o apelo aos nossos leitores: se possui documentos, tais
como fotos, registos, descrições, se conhece factos relativos à
história do rio Tinto, se sabe de pessoas que conservam memórias
com interesse para se reconstruir a sua história, entre em contacto
com o nosso Movimento, através dos meios que encontrará neste blog.
O rio agradece.
domingo, 22 de setembro de 2013
Limpeza da Ribeira da Castanheira
No âmbito da ação Clean up the World 2013 e em conjunto com o Projeto Rios, realizou-se no passado sábado mais uma limpeza das margens , desta feita na ribeira da Castanheira
Os 22 participantes, divididos em dois grupos, procederam à
limpeza da área junto à antiga feira de Rio Tinto e de uma outra junto à
estação de metro da Levada.
Pouco passava das 9h30 quando os voluntários deram início
aos trabalhos, sob um intenso sol.No entanto, sempre com boa disposição, lá se foram
“pescando” e ensacando cerca de 500 kg de resíduos, dos mais variados e
inusitados (de pneus a bolas, passando por roupas velhas tudo se vai ainda
encontrando nas margens das nossas ribeiras e rios).
Foi já cerca do meio-dia quando os trabalhos tiveram fim com
os inúmeros sacos de resíduos colocados na viatura da CM de Gondomar para serem
encaminhados para o Ecocentro.
Para breve está prevista uma nova atividade de
sensibilização em torno da defesa do nosso rio a qual anunciaremos
atempadamente.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Visita ao troço do rio perto da ETAR
Conforme o previsto, numa iniciativa do nosso Movimento, realizou-se ontem uma visita ao troço do rio compreendido entre a ponte de Pego Negro e a ETAR do Meiral.
Correspondendo ao nosso convite, estiveram presentes diversos candidatos às próximas eleições autárquicas dos concelhos de Gondomar e do Porto.
Os companheiros Carlos Duarte e Paulo Silva fizeram uma breve introdução à atividade, realçando a já conhecida posição do Move Rio Tinto, sobre o facto de a ETAR estar a contribuir para agravar a poluição do nosso rio em vez de constituir uma solução positiva. E isto apesar dos vultuosos investimentos em obras que não se sabe bem se já terminaram mas de que não se vislumbram quaisquer consequências na melhoria da saúde do rio.
Depois, caminhámos junto ao leito do rio, sendo visível, logo junto à ponte do Pego Negro, a juzante da ETAR, o estado nauseabundo das águas.
Mais adiante, já ao lado da estação do suposto tratamento de águas residuais de Rio Tinto, constatámos que a ETAR não estava a descarregar efluentes para o rio, como é habitual. Das condutas, nada escorria...
Em breve se descobriria que, neste dia, os esgotos, em vez de passarem pela ETAR, estavam a ser despejados diretamente no rio, como comprova a imagem seguinte.Lamentável...
Entretanto, a montante da ETAR, junto à Baixa da Ponte, era visível que as águas estavam muito mais limpas, sendo até possível ali ver evoluir uma colónia de patos selvagens.
Conclusão inevitável: a ETAR suja as águas, por muito que digam os seus responsáveis que se cumprem as leis relativas às descargas no rio.
Durante a visita, ouvimos um dos candidatos afirmar "isto dito, é uma coisa, mas visto é outra coisa", impressionado com a evidência do que estava perante os nossos olhos. Aliás, ouvimos, da boca dos políticos que ali estiveram ou nos contactaram por outras vias, a promessa de se empenharem na procura de soluções para este magno problema da ETAR,
Esperamos bem que, passada esta época de campanha eleitoral, sempre propícia a presenças e promessas não tenhamos de concluir que se tratavam de afirmações passageiras e sem consequências. Vamos esperar que, quem vier a ser eleito, venha a mostrar, com ações, que a triste realidade que constatámos neste fim de tarde pode ser mudada.
Entretanto, não esquecer que, no próximo sábado, há mais trabalho:
(para mais pormenores, ver post anterior)
Correspondendo ao nosso convite, estiveram presentes diversos candidatos às próximas eleições autárquicas dos concelhos de Gondomar e do Porto.
Os companheiros Carlos Duarte e Paulo Silva fizeram uma breve introdução à atividade, realçando a já conhecida posição do Move Rio Tinto, sobre o facto de a ETAR estar a contribuir para agravar a poluição do nosso rio em vez de constituir uma solução positiva. E isto apesar dos vultuosos investimentos em obras que não se sabe bem se já terminaram mas de que não se vislumbram quaisquer consequências na melhoria da saúde do rio.
Depois, caminhámos junto ao leito do rio, sendo visível, logo junto à ponte do Pego Negro, a juzante da ETAR, o estado nauseabundo das águas.
Mais adiante, já ao lado da estação do suposto tratamento de águas residuais de Rio Tinto, constatámos que a ETAR não estava a descarregar efluentes para o rio, como é habitual. Das condutas, nada escorria...
Em breve se descobriria que, neste dia, os esgotos, em vez de passarem pela ETAR, estavam a ser despejados diretamente no rio, como comprova a imagem seguinte.Lamentável...
Entretanto, a montante da ETAR, junto à Baixa da Ponte, era visível que as águas estavam muito mais limpas, sendo até possível ali ver evoluir uma colónia de patos selvagens.
Conclusão inevitável: a ETAR suja as águas, por muito que digam os seus responsáveis que se cumprem as leis relativas às descargas no rio.
Durante a visita, ouvimos um dos candidatos afirmar "isto dito, é uma coisa, mas visto é outra coisa", impressionado com a evidência do que estava perante os nossos olhos. Aliás, ouvimos, da boca dos políticos que ali estiveram ou nos contactaram por outras vias, a promessa de se empenharem na procura de soluções para este magno problema da ETAR,
Esperamos bem que, passada esta época de campanha eleitoral, sempre propícia a presenças e promessas não tenhamos de concluir que se tratavam de afirmações passageiras e sem consequências. Vamos esperar que, quem vier a ser eleito, venha a mostrar, com ações, que a triste realidade que constatámos neste fim de tarde pode ser mudada.
Entretanto, não esquecer que, no próximo sábado, há mais trabalho:
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Limpeza na Ribeira da Castanheira
Tendo em vista a sensibilização pública para a melhoria da qualidade da água do nosso
rio e no âmbito do Clean up the World 2013, vai realizar-se no dia 21 de
Setembro (sábado próximo), da parte de manhã, uma ação de limpeza, das margens do rio Tinto e da
ribeira da Castanheira, promovida pelo Projecto Rios e pelo Move Rio Tinto.
A concentração terá lugar na zona do antigo mercado de Rio Tinto pelas 9h30.
Os participantes deverão vir munidos de calçado adequado ou galochas e luvas. O restante material será disponibilizado no local,
CONTAMOS CONSIGO!
sábado, 14 de setembro de 2013
Convite aos candidatos - visita ao rio Tinto
Dois anos depois, mais uns milhões gastos e
uma gestão incapaz do processo de remodelação da ETAR. A gestora Águas
de Gondomar nega o óbvio quando a ETAR de Rio Tinto continua a ser um
foco brutal de poluição por não tratar as águas residuais de origem
doméstica da cidade de Rio Tinto em condições aceitáveis de as drenar no
meio hídrico rio Tinto.
No período estival, não há margem para dúvidas: na zona de Pêgo Negro, ainda que o efluente esteja dentro dos valores admitidos pelo Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto de 1998, a simples inspeção visual das águas prova que a ETAR de Rio Tinto faz do rio um esgoto.
Podem negar conhecimentos científicos e técnicos disponíveis. Podem reduzir a zero argumentos pensados e razoáveis que nenhuma pessoa inteligente devia ignorar. Podem gastar o dinheiro de todos sem que se exija o reporte dos ganhos reais obtidos. Podem conviver tranquilos com um efluente “carregado” a correr livremente num parque verde, o Parque Oriental. Não podem negar a realidade: A ETAR de Rio Tinto é um problema ambiental grave!
Para analisar e partilhar uma solução já apresentada ao director da ARH-Norte que se impõe e tem de merecer a decisão politica e técnico urgente, convidámos os candidatos às próximas eleições autárquicas (Gondomar e Rio Tinto) a acompanhar-nos numa visita ao estado do rio Tinto, desde a Ponte de Pêgo Negro até às áreas de drenagem da ETAR, no dia 18 de Setembro, pelas 17,30h, com local de encontro junto à ponte de Pêgo Negro, em Campanhã.
Nesta visita, aberta à população em geral, esperamos contar com a presença dos referidos candidatos, como forma de demonstrarem que não se alheiam dos problemas do nosso rio.
No período estival, não há margem para dúvidas: na zona de Pêgo Negro, ainda que o efluente esteja dentro dos valores admitidos pelo Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto de 1998, a simples inspeção visual das águas prova que a ETAR de Rio Tinto faz do rio um esgoto.
Podem negar conhecimentos científicos e técnicos disponíveis. Podem reduzir a zero argumentos pensados e razoáveis que nenhuma pessoa inteligente devia ignorar. Podem gastar o dinheiro de todos sem que se exija o reporte dos ganhos reais obtidos. Podem conviver tranquilos com um efluente “carregado” a correr livremente num parque verde, o Parque Oriental. Não podem negar a realidade: A ETAR de Rio Tinto é um problema ambiental grave!
Para analisar e partilhar uma solução já apresentada ao director da ARH-Norte que se impõe e tem de merecer a decisão politica e técnico urgente, convidámos os candidatos às próximas eleições autárquicas (Gondomar e Rio Tinto) a acompanhar-nos numa visita ao estado do rio Tinto, desde a Ponte de Pêgo Negro até às áreas de drenagem da ETAR, no dia 18 de Setembro, pelas 17,30h, com local de encontro junto à ponte de Pêgo Negro, em Campanhã.
Nesta visita, aberta à população em geral, esperamos contar com a presença dos referidos candidatos, como forma de demonstrarem que não se alheiam dos problemas do nosso rio.
sábado, 24 de agosto de 2013
Projetos para a Levada na feira de Rio Tinto
A exposição com os projetos elaborados por alunos de Arquitetura Paisagista da Universidade do Porto de que aqui já temos falado, esteve hoje patente na feira semanal de Rio Tinto.
Os painéis foram observados por muitos cidadãos que se deslocavam à feira, tendo alguns deles questionado os elementos do nosso Movimento, não só sobre os projetos expostos como também sobre outras questões. De realçar as preocupações sobre o chamado "Plano de Pormenor" para o centro cívico de Rio Tinto aprovado pela CMG que prevê, entre outras coisas, a construção de grandes imóveis nos terrenos onde se situava anteriormente o Mercado Municipal.
Oportunamente a exposição estará em outros locais.
domingo, 11 de agosto de 2013
Mas, apesar de tudo, ali ainda há vida...
Um destes dias, uma equipa do Movimento recolheu algumas imagens a juzante da ETAR do Meiral. Elas falam por si.
Mas, por mais incrível que pareça, apesar de uma ETAR que adiciona problemas em vez de os solucionar, apesar das descargas poluidoras, das ligações ilegais que despejam diretamente para o rio detritos diversos, ainda há muitas manifestações de vida no leito ribeirinho e suas margens. Patos selvagens e suas crias, galinhas de água, caracóis de água doce e até lagostins, são exemplos de seres que teimam em subsistir por ali.
Ou seja, o rio Tinto, perante tantas e tão graves malfeitorias, continua a resistir, obrigando-nos a não desistir de o ajudar a lutar por um futuro mais risonho.
E essa resistência deveria obrigar também os decisores políticos a assumirem compromissos em prol desse futuro. Mas, num tempo de campanha eleitoral, salvo muito raras e incipientes exceções, o silêncio dos candidatos, a propósito de soluções para os problemas do rio, é mais do que ensurdecedor. Como diria o humorista, eles falam, falam,
( nas redes sociais, nos cartazes, nos panfletos), mas não os ouvimos dizer nada de verdadeiramente importante...
sábado, 20 de julho de 2013
Exposição - Projetos Parque da Levada
Conforme o anunciado, decorreu, na passada quinta-feira. a abertura formal da exposição de projetos tendo a vista a intervenção no centro cívico de Rio Tinto, genericamente designados como Parque da Levada.
Neste evento , que decorre no centro comercial Parque Nascente até ao final do corrente mês, estiveram presentes largas dezenas de pessoas, destacando-se o Dr. Fernando Leite, administrador da Lipor, que apoia a realização da exposição e de alguns candidatos às eleições da junta de freguesia de Rio Tinto, bem como de autarcas e outras entidades.
Aqui ficam algumas imagens que ilustram a referida abertura da exposição, com o convite para que os nossos leitores, que ainda o não fizeram, se desloquem até ao piso 1 do Parque Nascente.
Após o encerramento da exposição no centro comercial, será a mesma apresentada em diversas instituições de Rio Tinto.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Inauguração de uma mostra de trabalhos - "Parque da Levada"
O
Movimento em Defesa do Rio Tinto em colaboração com o Departamento
de Arquitetura Paisagista da Faculdade de Ciência da
Universidade do Porto – FCUP, Centro Comercial Parque Nascente e com o apoio da LIPOR, convida os
amigos e as amigas do rio a estarem presentes, no próximo dia
18 de julho, pelas 21,15h, na abertura de uma Mostra de sete Projetos
de Arquitetura Paisagista denominados "Parque da Levada",
que, com a inestimável colaboração e criatividade de Mestrandos do
respetivo curso, com prazer iremos expôr no Centro Comercial Parque
Nascente, em Rio Tinto(Piso 1). Um destes projetos foi, aliás, alvo
de uma apresentação pública na Escola Secundária de Rio Tinto, no
dia 20 de Outubro de 2012.
De
entre os projetos, que se centraram no tema do arranjo urbanístico e
requalificação das linhas de água na zona da Levada (entre a
quinta das Freiras e a zona a jusante do centro de saúde de Rio
Tinto), um foi distinguido com o primeiro prémio nacional de
arquitetura, "Prémio Vibeiras - jovem arquiteto na modalidade
estudante", razão para um acrescido interesse e oportunidade na
realização da Mostra.
Estamos
certos da importância deste evento (que estará patente, no referido Centro Comercial, até ao
final deste mês de Julho), no questionamento e nas soluções de
valorização daquela área de intervenção.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Jangadas no Rio Douro
Comunicado de imprensa
VII MANIFESTAÇÃO
AMBIENTAL em Jangadas no Rio Douro
29 e 30 de junho
A LIPOR
PARTICIPA!
A
OPE
e os Ecoclubes de Portugal vão realizar a sua VII Manifestação
Ambiental sob a forma de Descida de Jangadas no Rio Douro! A Lipor
associa-se a este evento com a participação de uma jangada “Vamos
Salvar o Rio Tinto”.
A abordagem ao Rio Tinto assume um papel importante na estratégia da LIPOR para a Biodiversidade. Desta forma se justifica a escolha do tema da jangada
Mais uma vez, o sucesso desta iniciativa e o seu impacto na sensibilização ambiental nacional, dependem em grande parte da participação de um grande número de jangadas rio abaixo e de manifestantes em terra pelas suas margens, sempre pautados pelo habitual convívio, animação e ativismo de todos os participantes.
A abordagem ao Rio Tinto assume um papel importante na estratégia da LIPOR para a Biodiversidade. Desta forma se justifica a escolha do tema da jangada
Mais uma vez, o sucesso desta iniciativa e o seu impacto na sensibilização ambiental nacional, dependem em grande parte da participação de um grande número de jangadas rio abaixo e de manifestantes em terra pelas suas margens, sempre pautados pelo habitual convívio, animação e ativismo de todos os participantes.
Programa:
29 de junho
9h00 Concentração e
saída do Areinho de Crestuma
14h00 Chegada ao
Areinho de Avintes (Ações de sensibilização)
30 de junho
09h00 Saída do
Areinho de Avintes
09h30 Caminhada pelas
marginais do Rio Douro
11h00 Chegada ao Cais
de Gaia
Sobre
os
Ecoclubes
Os Ecoclubes
são Organizações Não Governamentais (ONG) da sociedade civil,
democráticas constituídas por crianças e jovens que articulam
ações com outras instituições da comunidade para melhorar a
qualidade de vida da população.Com campanhas de sensibilização, utilizando estratégias participativas, visam envolver os membros da comunidade na implementação de propostas de sustentabilidade prática.
São, por outro lado, espaços de formação para a liderança, onde se fomenta a capacitação e a organização de jovens, com o objetivo de incentivá-los a implementar ações planificadas que contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Nasceram na Argentina em 1992 e atualmente são 560 em 28 países e formam a Rede Internacional de Ecoclubes (RIE).
Para
mais
informações:
Sobre
a LIPOR
A
LIPOR
é a entidade responsável pela gestão, valorização e tratamento
dos resíduos sólidos urbanos produzidos pelos Municípios
associados: Espinho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto, Póvoa de
Varzim, Valongo e Vila do Conde.
A
LIPOR
trata
anualmente cerca de 500
mil toneladas de resíduos sólidos
produzidos por 1
milhão de habitantes.
Sustentada nos modernos conceitos de gestão de RU, a LIPOR
desenvolveu uma estratégia integrada de valorização, tratamento e
confinamento dos RU, baseada em três componentes principais:
Valorização Multimaterial, Valorização Orgânica e Valorização
Energética, complementadas por um Aterro Sanitário para receção
dos rejeitados e de resíduos previamente preparados.
Para
mais informações:
Departamento
de Educação, Comunicação e Relações Institucionais
Tel.
22 977 0100
Consultar
o Portal www.lipor.PT
sábado, 29 de junho de 2013
Perguntas aos candidatos - respostas e silêncios
No passado mês de Maio demos aqui conta de que havíamos enviado aos cinco candidatos à presidência da Câmara Municipal de Gondomar um conjunto de cinco questões relacionadas com o rio Tinto.
O prazo para a receção das reações a este desafio terminava no final desse mês.
O resultado desta nossa iniciativa não pode deixar de ser considerado como dececionante. Com efeito, passado mais de um mês, dos cinco candidatos, apenas dois (Maria João Marinho e Ana Paula Canotilho) , de algum modo, corresponderam ao repto. Publicámos os respetivos textos.Um deles, tecia considerações de ordem geral sobre a problemática do rio, mas sem resposta às questões que enunciámos. O outro, tinha em conta essas questões, embora nem sempre precisando os detalhes de compromissos a assumir.
Dos restantes três candidatos apenas recebemos o silêncio como resposta.
Mas há silêncios que falam... Perante a ausência dessas respostas só poderemos pensar que ou os candidatos silenciosos não se querem comprometer com soluções para o rio,ou estão embaraçados por atuações passadas, ou não têm soluções a apresentar, ou, então, consideram que o rio não é um problema significativo e importante para as populações, para motivar a "perda de tempo" gasto numa resposta a interrogações sobre o seu futuro.
Sendo assim, damos por encerrado este processo, perante o qual os nossos leitores poderão tirar as ilações pertinentes.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Um protocolo que poderá ser um primeiro passo. Com consequências?
Foi recentemente assinado um protocolo entre a Lipor, as câmaras
de Valongo, Maia, Gondomar e Porto, as empresas Águas de Gondomar e
Águas do Porto, a Administração da Região Hidrográfica do Norte e a
Universidade Fernando Pessoa, com o objetivo de fazer a deteção de fontes
de poluição do rio Tinto e a monitorização da qualidade da água em
todo o leito do rio. O projeto deverá durar três anos e dele deverão
resultar propostas e ações que levem à requalificação do rio Tinto.
Este não é o primeiro estudo deste tipo realizado no rio Tinto. O diagnóstico e
as propostas de melhoria são os primeiros passos. Espera-se que o
projeto depois de terminado não fique na gaveta, como aconteceu com
outros. Durante a assinatura do protocolo ficou claro que um primeiro
passo não levará a lado algum se não houver uma vontade clara por parte
dos municípios atravessados pela bacia hidrográfica do rio Tinto.
O
Movimento em Defesa do Rio Tinto foi convidado a assistir à assinatura
do protocolo e esteve presente. Como sempre, estamos disponíveis em colaborar em ações que
visem a reabilitação do nosso rio.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
O Rio (ainda) é um esgoto...
É
nosso dever não desistir, apesar da desconfiança que más decisões
continuam a gerar.
Não
avança o combate à poluição, nem às ligações ilegais!
Na
“remodelação” da ETAR estão a ser consumidos 5 milhões; pouco
vai mudar!
-
E qual a previsão da eficiência da obra após a sua conclusão?
Enquanto
a ARH Norte e Águas de Gondomar não se dignam responder a quem faz
perguntas (e são... obstáculo), o Ministério da Agricultura, do
Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território informou e assinou
um mau presságio: “Após a conclusão da remodelação, será
avaliada a eficiência da ETAR e a necessidade da implementação de
medidas adicionais.” Logo se há de ver...
Identificaram
os problemas? Estão apostados em vencer os esgotos nefastos à vida
e à utilização do rio Tinto pelo menos como água de recreio?
Os
responsáveis políticos que há anos coxeiam sobre a ETAR recusam
conhecer o problema, muitos menos estudá-lo e, ainda menos,
empenhar-se numa solução. O ruidoso credo que se recomeça a ouvir
revela que nada mudou; a ignorância possuiu-os.
É
intolerável que a nível local e municipal, não se esteja a
acompanhar, a exigir informação, nem as garantias mínimas de
resultados do investimento. Numa espécie de conjura silenciosa
de autarcas, responsáveis da ARH, da Aguas do Porto, do Parque
Oriental da cidade do Porto e das autoridades de saúde pública,
todos gestores da causa pública, calam. E o rio Tinto continua
vitimado!
O
rio (ainda) é um esgoto.
O
estuário do Douro e as praias são um dejectório de contaminação.
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